Na última semana, o imperialismo russo aproveitou da concentração da comunidade internacional no Oriente Médio, por conta do recrudescimento da agressão sionista desde o dia 7 de outubro, para lançar uma ofensiva militar contra a cidade ucraniana de Avdiika, próxima à parte ocupada de Donetsk. A província é uma das principais regiões alvejadas pelo imperialismo russo em seu plano de anexação da Bacia de Don. O tiro saiu pela culatra, e Putin acumulou derrotas severas no conflito. Há relatos de que uma brigada militar inteira foi perdida para as mãos da Resistência Nacional Ucraniana.
A ofensiva se iniciou no dia 9 de outubro, dois dias depois do ataque sem precedentes da Resistência Nacional Palestina contra o Estado sionista de Israel realizado em resposta aos crimes de guerra israelenses contra o povo palestino. Putin mobilizou dezenas de veículos blindados e milhares de tropas de infantaria aos flancos da cidade de Avdiivka.
Mesmo com todo o efetivo, a ofensiva encontrou dificuldades desde o início da operação. O cerco, que já se prolonga há três semanas, tem revertido em sérias baixas nas forças invasoras russas. Estima-se que cerca de 6 mil militares russos foram mortos e 400 veículos blindados foram destruídos apenas nesse último mês.
Segundo o Instituto para o Estudo da Guerra (ISW, na sigla em inglês), as perdas da superpotência agressora em Avdiivka tem capacidade de “minar as capacidades ofensivas russas a longo prazo”. O mesmo instituto afirmou que “o comando russo provavelmente terá dificuldades para compensar as perdas de equipamentos russos, especialmente em veículos blindados”.
De acordo com militares, tanto russos quanto ucranianos, as forças invasoras fizeram poucos progressos. O avanço da invasão limitou-se a ínfimos cem metros próximo à cidade de Avdiivka. Não importa o quanto se rebata, Putin segue atolado no lamaceiro a que ele próprio se enfiou, enquanto a Resistência Nacional Ucraniana segue a lograr em impedir o avanço das tropas do Estado invasor contra o território ucraniano.