Grande manifestação em Foz do Iguaçu. Foto: Maria Eduarda Balbinot
No final da tarde do dia 30 de maio, mais de 3 mil pessoas se concentraram no Bosque Guarani, em Foz do Iguaçu, Paraná, e marcharam para o centro da cidade em protesto aos cortes na educação e o desmonte da Previdência. O ato reuniu professores, funcionários e estudantes da UNILA, UNIOSTE, IFPR, além de estudantes secundaristas de outras escolas e trabalhadores da educação de Foz do Iguaçu.
Faixa do Movimento Fagulha. Foto: Maria Eduarda Balbinot
Bloco combativo. Foto: Bianca Gabriele
Um bloco combativo formado por estudantes e trabalhadores, junto a ativistas do Movimento Fagulha, marchou com faixas e palavras de ordem conclamando a Greve Geral de Resistência Nacional. Durante sua caminhada, o bloco puxou as palavras de ordem “Para barrar a precarização, greve geral na educação!”, “Ir ao combate sem temer, ousar lutar, ousar vencer!” e “To sem paciência, vai ter rebelião se mexer com a previdência!”.
Os manifestantes levaram novamente vários cartazes e outras criações artísticas em defesa da universidade. Houve ainda aula pública em frente ao TTU (Terminal de Transporte Urbano) com o tema “Intervenção militar e censura nas universidades”, que contou com a presença de Aluízio Palmar, jornalista e combatente que participou da luta contra o regime militar de 64. Ele trouxe exemplos combativos da luta da juventude durante o regime, das diversas medidas para privatização do ensino público e conclamou a necessidade dos estudantes serem novamente linha de frente na luta em defesa do povo.
Aula pública no TTU
Durante a manifestação, jovens combatentes queimaram a bandeira dos Estados Unidos em rechaço às agressões imperialistas contra o povo palestino, latino-americano e demais povos oprimidos pelo imperialismo, aos gritos de “Fora ianques da América Latina!” e “Somos estudantes, não somos pacifistas. Viva a luta anti-imperialista!”.
Bandeira ianque sendo queimada
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