Uma campanha internacional em defesa dos presos políticos na França mobilizou os revolucionários da Dinamarca, Áustria, Alemanha, Finlândia, México e Colômbia. As ações elevaram as consignas Rebelar-se é justo e Apoiar os revolucionários e rebeldes presos na França em agitações em locais públicos e pichações em importantes centros urbanos. Os manifestantes exigem a libertação imediata dos revolucionários e demais presos políticos das jorrnadas de protesto contra o assassinato de Nahel Merzouk pela polícia francesa.
Na Dinamarca, grandes pichações foram feitas nas cidades de Ishoj e Aalborg. Além disso, uma foto divulgada mostra uma ação realizada por mais de 50 pessoas com faixas e bandeiras. As faixas estampavam as consignas Rebelar-se é justo! e Apoiar os revolucionários e rebeldes presos na França! e as bandeiras carregavam o símbolo da Liga Comunista Internacional.
Na Áustria, ações foram feitas com cartazes na cidade de Linz e angariaram apoio popular das massas da região. Já na Finlândia, pichações foram feitas na cidade de Tampere, com a consigna Apoiar os revolucionários e rebeldes presos na França! Ainda na Europa, revolucionários da Alemanha picharam a mesma consigna em muros das cidades de Berlim, capital do país, e Leipzig.
Na América Latina, a campanha mobilizou revolucionários na Colômbia e no México. Na Colômbia, a campanha contou com reuniões de leitura e discussões de artigos sobre a rebelião popular na França e o genocídio da juventude popular, ativistas e lideranças pelo velho Estado mexicano. Além disso, atividades de colagens de cartazes pela liberdade dos presos políticos franceses e do assassinato da juventude popular no México, sobretudo dos jovens Erik Melo, Daniel Ibañez e Zamir foram feitas na Universidade Antioquia, em Medellin.
No México, pôsteres com as consignas Rebelar-se é justo! e Apoiar os revolucionários e rebeldes presos na França! foram colados por toda a Universidade Autônoma de Benito Juárez e pela cidade de Oaxaca. Em Oaxaca, os murais também contaram com imagens da bandeira do imperialismo francês em chamas.
A rebelião na França
A campanha é feita após as grandiosas jornadas de protestos que estremeceram o país europeu após a morte do jovem Nahel Merzouk pela polícia reacionária francesa. O jovem foi assassinado por dois policiais após ser parado em uma blitz. A rebelião que tomou conta do país nos dias seguintes ao covarde episódio atingiu dezenas de cidades francesas e contou com ataques a policiais, estabelecimentos e prédios do Estado imperialista francês em resposta à repressão. A prefeitura de Mantes-la-Jolie chegou a ser bombardeada no curso da rebelião.
Na época, os protestos atingiram até mesmo países dominados pelo imperialismo francês, como a Guiana Francesa, Guadalupe e Martinica.
Relembre os protestos:
França: Manifestantes confrontam polícia após assassinato de jovem em blitz