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No último dia 24 de agosto, a polícia francesa usou gás lacrimogêneo e canhões de água para reprimir manifestantes que protestavam contra a reunião do “Grupo dos 7” (G7), na cidade de Bayonne, no França. O protesto, que reuniu mais de quinze mil manifestantes, confrontou-se com pelo menos 13 mil policiais que faziam a segurança de uma punhado de “autoridades”. A cúpula do G7, que reúne os chefes de Estado e outros políticos dos sete principais países imperialistas do mundo, ocorreu a poucos quilômetros de distância, em Biarritz.
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A repressão foi desatada pela polícia do presidente Emmanuel Macron enquanto a marcha percorria uma ponte que liga a França à Espanha. Um bloco combativo, que não se intimidandou com a presença da ostensiva barreira policial, avançou adiante e respondeu à repressão. Os confrontos se estenderam por uma hora inteira. As multidões enfurecidas só se dispersaram à noite.
“Os maiores líderes capitalistas estão aqui e temos que mostrar a eles que a luta continua”, disse Alain Missana, de 48 anos, um eletricista que usava o famoso colete amarelo, símbolo das manifestações que vem sacudindo a França nos últimos meses.
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