A Frente Palestina Livre de Santa Catarina, coletivo ativista da causa palestina no Brasil, expressou sua solidariedade ao jornal A Nova Democracia e conclamou a todos a participarem da campanha de apoio ao AND.
Em uma publicação em sua conta oficial na plataforma instagram, a Frente afirmou: “Nossos camaradas do Jornal A Nova Democracia tiveram seu canal desmonetizado e derrubado de maneira totalmente ARBITRÁRIA, depois de 15 anos de excelente e exaustivo trabalho pela democratização das mídias!”, demarcando a necessidade de apoiar a campanha do AND “para continuarem seu brilhante trabalho na defesa da Causa dos povos oprimidos, em especial a Causa Palestina!”.
A Frente Palestina Livre de Santa Catarina é um coletivo de ativistas independentes pela causa palestina, de Florianópolis (SC), que há anos se mobilizam local e nacionalmente na defesa do povo palestino e seus direitos. No 11° Congresso da Fepal, a Frente realizou uma entrevista com o jornalista e apresentador do AND, Enrico Di Gregório.
O coletivo se soma a muitas outras entidades palestinas e anti-imperialistas, órgãos de imprensa democráticos e revolucionários no País ou no estrangeiro, personalidades e proeminentes figuras democráticas, que se solidarizam com o AND.
Entenda o que ocorreu
O canal do jornal A Nova Democracia, que realizava diariamente o Plantão Palestina, foi acusado de “publicar no Youtube conteúdo que apoie, promova ou ajude organizações criminosas ou extremistas violentas”.
O AND, em matéria publicada denunciando a censura de seu canal, afirmou sobre o ocorrido: “Para a Redação de AND, só é possível supôr que o Youtube considere a histórica cobertura de nossa tribuna sobre a guerra camponesa revolucionária travada nos rincões do Brasil, na qual os camponeses, indígenas e quilombolas enfrentam com audácia os crimes dos bandos paramilitares do latifúndio (como na cobertura da luta camponesa nos Acampamentos Manoel Ribeiro e Tiago Campin dos Santos, em 2021 e 2022, ou da luta dos Guarani-Kaiowá em Douradina, em 2024) como uma violação das diretrizes reacionárias; ou, da mesma forma, que a plataforma considere como violação das diretrizes sionistas a cobertura, por AND, da guerra de libertação nacional do povo palestino, cobertura que sempre contou com a transmissão de vídeos da Resistência Nacional Palestina, em que os guerrilheiros árabes varrem a ocupação sionista de seus territórios com ousadas ações militares.”.