O gabinete de segurança do primeiro-ministro sionista Benjamin Netanyahu aprovou hoje (17/1) o acordo de cessar-fogo com a Resistência Nacional Palestina. O cessar-fogo devia ter sido implementado há dois dias atrás, mas Netanyahu adiou por medo de o seu governo ser defenestrado logo após as negociações.
O acordo agora segue para o gabinete completo do governo, onde tende a ser votado ainda hoje. A ideia do bando de Netanyahu é implementar o acordo no domingo (19/1).
O gabinete de segurança de Netanyahu é formado por 11 do total dos 34 ministros sionistas que compõem o governo terrorista.
Se o acordo for finalmente implementado, a Resistência Nacional Palestina vai soltar 33 prisioneiros de guerra mulheres, crianças, doentes e homens com mais de 50 anos.
Israel vai soltar um número incerto de palestinos (por enquanto, as informações dizem que serão mais de mil) e retirar as tropas de Gaza, inclusive do Corredor de Netzarim (ao centro de Gaza) e do Corredor da Filadélfia (ao Sul de Gaza).
Além disso, as fronteiras serão abertas e suprimentos poderão ser enviados ao enclave.
O acordo configura uma imensa vitória tática da Resistência Nacional Palestina. As forças patrióticas deram um exemplo formidável de manejo da política na guerra ao forçar o governo a aceitar os termos dos palestinos, conscientes da pressão ianque para a resolução das negociações e da crise interna no território ocupado.