Em 19 de outubro, o Comitê de Construção do Partido Comunista maoista da Galícia (CCPCmG) lançou um chamado às organizações maoistas, às organizações populares, tanto da Galícia como do resto dos povos do mundo, para que denunciem os crimes do velho Estado Brasileiro e dos paramilitares ao serviço do latifúndio contra os camponeses que realizam a ainda pendente revolução agrária no país semifeudal e semicolonial.
O comunicado dos maoistas galegos se dá em meio a uma tentativa de massacre dos camponeses de Rondônia. Os acampamentos Tiago Campin dos Santos e Ademar Ferreira vêm sendo alvo de uma operação ilegal, iniciada no dia 15/10, que mobiliza mais de 3 mil policiais para uma série de ações sem respaldo jurídico.
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Eles ainda convocam a apoiar a Liga dos Camponeses Pobres (LCP) como a organização genuína dos camponeses brasileiros à que o governo de Bolsonaro e os generais tentam massacrar.
“O proletariado galego consciente sempre terá presente a heroica luta dos camponeses do Brasil contra o latifúndio”, afirmam.
Além disso, a organização revolucionária galega Galícia Vermelha divulgou ações de colagem de cartazes conclamando: Parar o ataque militar contra os acampamentos Tiago dos Santos e Ademar Ferreira! Viva a luta pela terra! Viva a Liga dos Camponeses Pobres!
Cartazes que dizem Viva a Revolução Agrária! Viva a Liga dos Camponeses Pobres! também foram colados.
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Cartazes em apoio ao Acampamento Tiago dos Santos e à Liga dos Camponeses Pobres. Fotos: Galícia Vermelha