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No dia 28 de março, Diogo Soares Carlo Carmo, de 5 anos, faleceu na fila do Hospital Materno Infantil, em Goiânia. A criança, que era portadora de síndrome de down, sofria com febre e dores, quando deu entrada às 3 da manhã da última quinta-feira. Diogo recebeu soro e oxigênio, entretanto não melhorou com apenas os procedimentos padrões fornecidos pelo hospital, sem receber um diagnóstico mais elaborado.
A mãe, Ana Carolina, de 23 anos, reclamou do serviço e ressaltou que o filho continuava a passar mal. Segundo ela, havia cerca de 20 outras mães na fila de espera. Ao perceber que o filho estava morto, a mãe correu desesperada para ser atendida. A equipe médica tentou reanimar a criança, mas não obteve sucesso.
Este fato foi mais um que escancara a falência do sistema de saúde em Goiás, ao que o povo pobre é submetido à tortura e morte em filas gigantescas de hospitais para receber tratamento pelo qual pagam, frente aos descasos da administração pública, que gasta fortunas com seus próprios interesses e não fazem seu trabalho. A diretora do hospital, Rita de Cássia Leal, disse que não houve falha no atendimento do hospital e denunciou a falta de leitos e de infraestrutura.