No dia 22 de agosto, uma vitoriosa assembléia dos estudantes, técnicos e professores da Universidade Federal de Goiás (UFG) foi convocada pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE), Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (ADUFG), SINT-IFESgo e a APG-GO. A assembléia contou com dezenas de pessoas e discutiu os rumos da UFG frente ao projeto “Future-se” e ao corte de verbas do ensino superior.

Estiveram presentes diversas entidades estudantis, além de representantes dos professores e dos técnico-administrativos da UFG. Dentre as pautas de discussão, os presentes demonstraram ânimo frente às intervenções do Movimento Estudantil Popular Revolucionário (MEPR), com sua perspectiva de Greve de Ocupação, uma alternativa consequente frente à possibilidade da UFG não conseguir manter-se devido aos cortes do governo federal.

Também na assembléia, foi discutida a intervenção no Conselho Universitário (Consuni), espaço de deliberação máxima da Universidade, que aconteceria no dia seguinte (23/08). A assembléia deliberou que haveria pressão para que o mesmo aprovasse uma moção de repúdio contra o “Future-se”. Dito e Feito! A vigorosa intervenção resultou em um posicionamento oficial da UFG contra as medidas nefastas que, como denunciado pelo MEPR, almejam o fim a autonomia universitária e caminhar rumo ao fim da gratuidade das universidades públicas. 
Com muito vigor os estudantes presentes entoaram a palavra de ordem:

Da autonomia não abrimos mão! Abaixo o “Future-se” da educação! 

Também como parte da campanha contra o “Future-se”, militantes do MEPR realizaram vitoriosa panfletagem no restaurante universitário da UFG. As intervenções chamaram os estudantes para a luta em defesa da gratuidade, da autonomia universitária e caráter científico das universidades.