Fotos: Movimento Feminino Popular
Nota enviada pelo Movimento Feminino Popular (MFP) no último dia 31 de março com informações e imagens da celebração do 8 de Março em Goiânia, bem como da presença do movimento na manifestação do dia 22 de março contra a “reforma” da Previdência.
O 8 de Março, Dia Internacional da Mulher Proletária, foi marcado por significativas atividades em homenagem às mulheres trabalhadoras que lutam dia a dia pela libertação de sua classe do jugo do imperialismo, da grande burguesia e do latifúndio.
Estudantes, trabalhadoras e apoiadores, convocadas pelo MFP, se organizaram no centro da capital para distribuição dos boletins do movimento. As companheiras fixaram faixa com a consigna do MFP: “A emancipação da mulher é obra da revolução, e, com o uso de uma caixa de som, fizeram importantes intervenções em defesa da mulher trabalhadora, que carrega sobre seus ombos a quarta montanha, sendo a opressão de gênero e a necessidade da emancipação da mulher como parte da libertação de sua classe. Ressaltaram as lutas do povo por todo o mundo: na Índia, Turquia, Filipinas, Peru; como também, o apoio ao povo venezuelano em sua justa luta contra a intervenção do imperialismo ianque.
Denunciaram o golpe militar preventivo em curso contra o levante das massas no Brasil; fizeram um chamado à Greve Geral de Resistência Nacional contra as medidas obscurantistas, vende-pátria e antipovo da gerência de turno de Bolsonaro. Assim como também foi reverenciada a memória da querida companheira Sandra Lima, fundadora do Movimento Feminino Popular.
Já no dia 22, compondo o chamado nacional contra a “reforma” da Previdência, trabalhadoras, professoras, ativistas de movimentos populares, estudantes e apoiadores formaram um bloco organizado por militantes do MFP, estenderam faixas, entoaram palavras de ordem combativas, fizeram intervenções e distribuíram panfletos sobre o 8 de março, sobre a situação política e fizeram denúncias contra a famigerada “reforma” e as demais medidas antipovo.
Estudantes da Universidade Federal de Goiás (UFG), campus I, também colaram os cartazes do MFP em homenagem ao Dia Internacional da Mulher Trabalhadora e fizeram um grande mural como parte da celebração.
No mural continha a explicação do porquê o dia ser celebrado nesta data, tendo sua origem nas passeatas de milhares de operárias contra a fome, a guerra e o czarismo, marco importante para o início da Grande Revolução Socialista de Outubro, na Rússia. Também a importância da luta pela emancipação da mulher como parte do processo para a libertação da classe, afirmando que a Emancipação da Mulher é obra da revolução proletária.
E por fim, um bela homenagem à gloriosa companheira Sandra Lima, fundadora e dirigente do Movimento Feminino Popular do Brasil.
Ainda como parte das celebrações, no mês de março as militantes do MFP participaram de uma mesa numa escola municipal na periferia da cidade, ressaltando o caráter de classe do 8 de março, e lá foram distribuídos mais boletins do movimento.