Ato em Goiânia em homenagem ao 1° de maio e em solidariedade a LCP. Foto: Banco de Dados AND
Em celebração ao 1° de maio, dia do internacionalismo proletário, movimentos populares realizaram uma série de atividades. Nela, os ativistas classistas e combativos expressaram total apoio à Luta Camponesa, especialmente ao acampamento Manoel Ribeiro, da Liga dos Camponeses Pobres (LCP). Entre as organizações presentes estavam o Movimento Feminino Popular (MFP); o Movimento Classista dos Trabalhadores em Educação (Moclate) e o Comitê Sanitário de Solidariedade Popular.
No dia 14/05, foram distribuídos cerca de 400 panfletos do material elaborado pelo Moclate, baseado no jornal de 2021 da Liga Operária. Durante a atividade uma faixa foi estendida e intervenções foram realizadas; denunciando a criminosa perseguição aos camponeses em Rondônia pelo governo militar genocida de Bolsonaro e afirmando que a luta pela terra é justa e que devemos defendê-la.
Ativistas entregaram panfletos sobre a atual situação política do país. Foto: Banco de Dados AND
No dia 08/05, o Comitê Sanitário de Solidariedade Popular realizou uma atividade. O evento se iniciou com a fala da companheira que compõe o Comitê Sanitário e o MFP, explicando brevemente sobre o significado histórico do 1° de maio. Na fala, foi destacado o 1° de maio como data celebrativa dos trabalhadores do campo e da cidade, e feita fala sobre a origem da data, em homenagem aos mártires de Chicago-USA. A fala também ressaltou que nesse momento de profunda crise do imperialismo os trabalhadores devem se unir no princípio do internacionalismo proletário e defender toda justa rebelião contra esse sistema.
Nas falas, as companheiras também discorreram sobre a campanha: Vacina para o povo já, além da importância da criação e manutenção dos comitês sanitários por todo o país. Os comitês cumprem o papel de elevar a consciência das massas, através da produção de kits sanitários, da organização de atividades de autossustentação, entre várias outras ações.
As companheiras também intervieram em defesa da luta pela terra em nosso país. Afirmaram que os verdadeiros trabalhadores e trabalhadoras são os que hoje enfrentam diariamente as condições mais absurdas no campo e na cidade para criarem seus filhos e sobreviverem. Por fim, denunciaram a criminosa ação das forças policiais na favela do Jacarezinho, no Rio de Janeiro, pontuando que a operação foi uma verdadeira chacina, sendo essa a mais criminosa da história do Rio de Janeiro até o momento, pelo número de vítimas. As ativistas afirmaram que se solidarizam com as famílias e moradores do Jacarezinho, que mesmo com o terror instaurado, levantam suas bandeiras e protestam contra a covardia desse velho Estado.
MFP realizou estudo sobre origem do 1° de maio, sobre a crise geral do imperialismo e sobre a luta por direitos básicos do comitê sanitário. Foto: Banco de Dados AND
Após o estudo e as intervenções, houve um café da manhã coletivo. Cada companheira levou uma comida ou bebida, de acordo com a sua condição. As mães que estavam ali presentes foram saudadas pelo dia das mães.
Por fim, anexamos os cartazes produzidos e divulgados virtualmente pelo Moclate e MFP da região em um vídeo produzido pelo MFP e Comitê Sanitário sobre o 1° de Maio Classista e Combativo com a nota do Moclate adaptada.
Arte do MFP para o 1° de maio. Foto: Banco de Dados AND
Arte do Moclate para o 1° de maio. Foto: Banco de Dados AND