Ozenildo havia acabado de sair da casa de um colega, onde organizava os diários de classe, quando passou pelo carro do aspirante a policial, que havia saído de uma festa e, no momento antes da agressão ao professor, estava agredindo violentamente um jovem negro, menor de idade. O agressor atacou Ozenildo na cabeça e disparou com arma de fogo contra ele. O professor conseguiu se livrar da agressão, mas mesmo depois de socorrido, já no hospital municipal de Monte Alegre, segundo o relato de uma enfermeira, Juan Matheus entrou no local ameaçando matar Ozenildo. O ataque ao professor e a agressão ao jovem menor de idade foram registradas por câmera de vídeo e a ameaça de morte comprovada por testemunha.
Essa violência contra um trabalhador, negro, e a agressão ao outro jovem foram relatadas na imprensa como “sem motivos”, além de descrita como ação de um agressor alcoolizado, mas se trata de mais um crime contra o povo com as mesmas características das estatísticas sobre violência no Brasil: Cometida principalmente contra jovens negros e pobres, neste caso por pouco não figurando na categoria de “morte violenta com causa indeterminada (MVCI)”, como noticiado por AND. (75,7% das vítimas de assassinato no Brasil são negras)