GO: Semana do 7 de Outubro tem Manifestação e atividades culturais

À convocação feita pelo Comitê de Solidariedade ao Povo Palestino para o dia 7 de outubro, compareceram estudantes, professores, líderes religiosos, trabalhadores do comércio e outros profissionais de diferentes áreas, grande parte deles libaneses.
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GO: Semana do 7 de Outubro tem Manifestação e atividades culturais

À convocação feita pelo Comitê de Solidariedade ao Povo Palestino para o dia 7 de outubro, compareceram estudantes, professores, líderes religiosos, trabalhadores do comércio e outros profissionais de diferentes áreas, grande parte deles libaneses.

Na semana que completou 1 ano da deflagração da operação contraofensiva do Dilúvio de Al Aqsa pela Resistência Nacional Palestina, o Comitê de Solidariedade de Goiás convocou ações nos dias 7 e 12/10, em Goiânia.

No dia 7, manifestantes se reuniram na praça universitária para saudar a data e condenar as agressões do Estado Genocida de Israel. No dia 12, os ativistas realizaram mais um evento cultural árabe-palestino na Praça do Estado da Palestina.

À convocação feita pelo Comitê de Solidariedade ao Povo Palestino para o dia 7 de outubro, compareceram estudantes, professores, líderes religiosos, trabalhadores do comércio e outros profissionais de diferentes áreas, grande parte deles libaneses.

A manifestação exigiu o fim das agressões genocidas do Estado de Israel aos povos palestino, libanês, iemenita, sírio e iraquiano. Manifestantes também expressaram apoio às respostas do Irã contra as violações de sua soberania pelo Sionismo.

Uma faixa levou os dizeres: “Abaixo as Agressões Genocidas do Estado Sionista de Israel! Viva a histórica resistência do Povo Palestino! Viva  a Gloriosa Ação Contraofensiva do Dilúvio de Al Aqsa!” e foram levantados cartazes escritos em árabe,  português e inglês, com frases como: “Firmes e Resistentes, Palestina, Líbano, Síria, Iraque e Iêmen, Até o Fim”, “Não ao Genocídio Não à Impunidade Não ao Sionismo” e “Líbano, Iêmen, Síria e Palestina, sua luta continua na América Latina”.

Os manifestantes caminharam até a praça cívica, no centro da capital. Diversas falas expressaram o clamor pelo rompimento de relações do Brasil com o Estado Sionista de Israel. Um manifestante palestino, nascido em Gaza, afirmou durante a sua fala que “aquele que não quiser pagar o preço dessa luta e não fizer nada agora, vai chorar e se arrepender depois pela sua covardia”. Um manifestante libanês leu, em árabe, uma carta escrita de seu próprio punho, que iniciou com as seguintes palavras:

— Toda essa matança, destruição e ferocidade que estão ocorrendo nada mais são do que sinais da falência, do ódio, vingança e racismo, em resposta às derrotas esmagadoras e fracasso profundo que este criminoso repugnante e seu exército covarde estão recebendo nos campos de confronto, e aos revezes, perdas e decepções sofridas nas mãos dos soldados da promessa, soldados de Deus na Palestina e no Líbano durante os conflitos, desde o início, onde os homens de aço como montanhas diante destes canalhas acovardados, plantando o pânico em seus corações, até que eles se tornem humilhados pela derrota, aterrorizados pelo poder daqueles dotados de sabedoria e entendimento, os quais Deus os fortaleceu e os honrou com corações fieis e coragem extrema.

Um grupo de mulheres caminhou à frente da manifestação segurando bonecos envoltos em panos brancos, representando bebês palestinos. Segundo estimativas, mais de 20 mil crianças estão mortas ou desaparecidas em Gaza, contando as que foram identificadas e aquelas sob os escombros. Outro grupo mais à frente da manifestação queimou as bandeiras de Israel e dos EUA, seu amo imperialista. No final da marcha, ao chegarem ao palácio do governo do estado, os manifestantes denunciaram a cumplicidade do governador Ronaldo Caiado com o Sionismo.

Celebração cultural sob chuva

No dia 12/10, cerca de 200 pessoas participaram da feira cultural árabe-palestina na Praça da Palestina. O evento reuniu intervenções de apoio à resistência dos povos árabes, apresentações culturais e o comércio de uma diversidade de itens de origem árabe, camisetas, adesivos, bandeiras palestinas, livros e materiais políticos sobre a luta anti-imperialista. Artistas pintaram a bandeira palestina e os símbolos da resistência nos rostos das crianças e jovens presentes. Esta foi a 5ª edição do evento, que tem acontecido todo segundo sábado do mês, desde maio. A praça foi fundada durante a Primeira Intifada Palestina, em 1990, e foi retomada pelo movimento pró-Palestina e a comunidade árabe depois do 7 de Outubro de 2023.

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