GO: Trabalhadores da Educação impõem decisão de greve

Os trabalhadores administrativos da educação de Goiânia impuseram decisão unânime por greve em uma assembleia massiva no dia 26/09, após meses de denúncias em audiência pública e protestos pelo pagamento da data-base salarial, Plano de Carreira e outros direitos.
Trabalhadores estão em jornada de lutas em GO. Foto: Banco de Dados AND

GO: Trabalhadores da Educação impõem decisão de greve

Os trabalhadores administrativos da educação de Goiânia impuseram decisão unânime por greve em uma assembleia massiva no dia 26/09, após meses de denúncias em audiência pública e protestos pelo pagamento da data-base salarial, Plano de Carreira e outros direitos.

Os trabalhadores administrativos da educação de Goiânia impuseram decisão unânime por greve em uma assembleia massiva no dia 26 de setembro, após meses de denúncias em audiência pública e protestos pelo pagamento da data-base salarial, Plano de Carreira e outros direitos. O sindicato oficial de trabalhadores da educação no estado, Sintego, que se preconiza representante da categoria também no município, foi obrigado a marcar a assembleia com indicativo de greve após ser confrontado pelos trabalhadores em uma “vigília” no dia 22/09.

A assembleia ocorreu na parte da manhã e, já no seu início, foi tomada por gritos de “Greve!”, o que encaminhou a decisão, apesar do controle antidemocrático da direção do Sintego, e aprovou a greve a partir de 2 de outubro. A presidente oportunista do sindicato afirmou que se reuniria à tarde com a prefeitura, que apresentaria uma proposta ao Sintego e marcou então nova assembleia para o dia 29/09, conduzindo assim a categoria para um “estado de greve”, a ser votado novamente na assembleia do dia 29/09. Quanto à “proposta” da prefeitura, não foi divulgada e espera-se que o Sintego a apresente somente no dia 29/09 e que será um acordo de pagamento de 6% do reajuste da data-base e aumento do auxílio-locomoção, enquanto os administrativos lutam pela equiparação do auxílio locomoção (para 700 reais) com o dos professores, pagamento de 15% da data-base e o novo plano de carreira pendente desde 2022.

Depois da assembleia, os administrativos se dirigiram à Praça do Trabalhador, onde acontecia um evento com o prefeito Rogério Cruz. Em frente à Câmara municipal, a presidente do Sintego, que assegurado que se reuniria com a prefeitura à tarde, se contradisse ao dizer, no carro de som, que esperava que os secretários da prefeitura a recebessem, dando a entender que tal reunião não estava assegurada. Enquanto o Sintego permaneceu em frente à câmara municipal, um grupo de trabalhadoras e trabalhadores saiu em direção aonde estava o prefeito, entoando a palavra de ordem Educação na rua, prefeito a culpa é sua!.

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