Governador do estado, Pezão, é preso no Rio

Governador do estado, Pezão, é preso no Rio

O gerente estadual do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, foi preso pela Polícia Federal na Operação “Boca de Lobo”, no dia 29 de novembro pela manhã. Ele é investigado e acusado de receber propinas milionárias ao longo dos muitos anos em que esteve envolvido com a administração pública, desde que era vereador em Barra do Piraí, município do Sul fluminense, nos anos 1990.

Sua prisão, em si, insere-se no contexto da Operação “Lava Jato”, coordenada pela Embaixada ianque, que investiu de poderes discricionários uma trupe de juízes e procuradores que não titubeiam em atropelar garantias constitucionais para alcançar seus objetivos.

Que Pezão é um notório bandido, todos os habitantes do estado o sabem. Ele é parte da quadrilha que assaltou os cofres do estado junto com Cabral, particularmente no período das obras para os grandes eventos esportivos (Olimpíada e Copa da Fifa), quando choveu dinheiro público, boa parte roubada por superfaturamento, mesadas, caixinhas, etc.

O esquema da corrupção na cúpula do gerenciamento estadual é tão grande que envolvia o governador de turno (seja qual fosse), as diversas secretarias, a presidência da assembleia legislativa e outros deputados, o Tribunal de Contas e até o Procurador do estado, todos irmanados para assaltar o dinheiro público.

Há que se destacar, entretanto, que Cabral, Pezão et caterva foram alvos dos multitudinários protestos das Jornadas de junho de 2013 e os protestos contra a Copa da Fifa de 2014. Já então, seu esquema era conhecido e denunciado pelas massas nas ruas, pelas populações despejadas de seus bairros, pelos atingidos de alguma forma pelas grandes obras na cidade. E se agora tais fatos vêm à tona com abundância de provas, não é para dar satisfação às ruas, mas parte de uma luta intestina no seio das classes dominantes.

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