Fotos: Comitê de Apoio ao Jornal A Nova Democracia – Goiânia
Mais de 25 mil manifestantes, entre professores, carteiros, urbanitários, estudantes, servidores públicos e demais categorias de trabalhadores se juntaram para atender ao chamado da Greve Geral do dia 14 de junho em Goiânia (GO). O povo goiano tomou as ruas da capital expressando sua indignação e seu descontentamento com as medidas antipovo e vende-pátria do governo Bolsonaro e dos generais, com ênfase nos cortes na educação e a “reforma” da Previdência.
O bloco da Plenária Sindical estampou sua pauta de reivindicações em sua faixa com os seguintes dizeres: Preparar a Greve Geral de Resistência Nacional! Contra as “reformas” da Previdência e Trabalhista; Terra para quem nela vive e trabalha; Contra as medidas antipovo e vende-pátria; e Por Liberdade de Manifestação e Organização!
Outra faixa estampava: Nem Bolsonaro, Nem Mourão, Nem Congresso de Corruptos e Fora Forças Armadas Reacionárias!
A Avenida Goiás, uma das principais da cidade, foi tomada em quase toda sua extensão pela manifestação. Puderam ser observados pelo menos 7 carros de som que ecoavam a agitação e propaganda dos manifestantes.
Quando se concentraram na Praça do Trabalhador, no final da Avenida Goiás, manifestantes atearam fogo em duas bandeiras: uma do USA e outra do Estado sionista de Israel, enquanto ao fundo a bandeira da Palestina tremulava bem alto aos gritos de ordem: Fora ianques da América Latina! e Juventude do Iraque e Palestina, sua luta continua na América Latina!
Essa ação, segundo os que a realizaram, buscava demonstrar apoio internacionalista ao povo palestino e também rechaçar as políticas imperialistas do USA e de Israel, assim como estampar as medidas entreguista do governo Bolsonaro.
Os trabalhadores do campo, da cidade e os estudantes continuaram firmes na convocação e organização da Greve Geral de Resistência Nacional contra todas as medidas draconianas do governo contra o povo.