Greve Geral: Milhares tomam as ruas de Campinas contra a ‘reforma’ da Previdência

Greve Geral: Milhares tomam as ruas de Campinas contra a ‘reforma’ da Previdência

Fotos: Comitê de Apoio ao AND – Campinas

Na última sexta-feira, 14 de junho, Campinas (SP) também teve manifestação pela Greve Geral contra a “reforma” da Previdência do governo de generais de Bolsonaro. Atos foram realizados durante o dia todo e foram registradas barricadas com fogo em pneus nas rodovias Anhanguera, Miguel Melhado, Santos Dumont e Zeferino Vaz. Os estudantes da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) fecharam a entrada do distrito de Barão Geraldo, por volta das 8h da manhã. Além disso, também ocorreu manifestação na Refinaria de Paulínia (Replan), a maior da Petrobras.

Às 17h teve início a manifestação no Centro de Campinas com participação de mais de 20 mil pessoas. No ato feita brigada de venda do jornal A Nova Democracia por parte do Comitê de Apoio da região, assim como nos dias 15 e 30 de Maio. A brigada teve uma grande receptividade por parte dos participantes da manifestação, tendo sido vendidos todos os exemplares disponíveis das duas últimas manifestações.

No ato destacou-se um bloco que reuniu independentes e organizações combativas, como a Alvorada do Povo e o Lute. O bloco colocava em questão a farsa eleitoral e a necessidade de uma Revolução pelas palavras de ordem e nos panfletos distribuídos. Também foram entoadas palavras de ordem do movimento camponês, dizendo que é “Terra para quem nela trabalha”, “Morte ao latifúndio”, e “É greve, é greve, é greve geral, Greve Geral de Resistência Nacional”. Também foi realizada queima das bandeiras dos Estados Unidos e de Israel, ação que foi acompanhado de palmas e dos gritos “Fora Ianques na América Latina” e “Yankees, go home”, mostrando o total rechaço da população ao governo desses países e sua atuação de dominação imperialista e o genocídio que praticam com o povo palestino.

O dia 14, em Campinas e nas mais de 350 cidades em que ocorreram manifestações, só deixam mais evidentes a decisão de lutar do povo brasileira e a clareza de que nem Bolsonaro, nem Mourão e nem o Congresso de corruptos vão resolver nossos problemas, muito menos as Forças Armadas reacionárias. A decisão do povo é para acabar com o sistema de exploração vigente, dar a terra para os camponeses pobres sem terra ou com pouca terra, nacionalizar e industrializar os recursos naturais, valorizar a pesquisa nacional, construir uma universidade que sirva ao povo e  transformar de forma radical a realidade, de modo que só uma Revolução de Nova Democracia poderá garantir.

Ao longo das últimas duas décadas, o jornal A Nova Democracia tem se sustentado nos leitores operários, camponeses, estudantes e na intelectualidade progressista. Assim tem mantido inalterada sua linha editorial radicalmente antagônica à imprensa reacionária e vendida aos interesses das classes dominantes e do imperialismo.
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