O ministro da Fazenda Fernando Haddad (PT) anunciou ontem (21/2) que vai liberar R$ 4 bilhões ao Plano Safra como um crédito extraordinário. O anúncio foi um agrado aos latifundiários que protestaram depois de receberem a notícia de que o Plano Safra de 2025 dependeria da aprovação do Orçamento de 2025, atrasado na forma de Projeto de Lei no Congresso Nacional.
Um outro problema que complicou o Plano Safra de 2024/2025 foi a alta da taxa Selic. Como o Plano Safra é um programa de crédito barato para latifundiários, a alta da taxa básica de juros pelo Banco Central encarece o programa do governo.
De acordo com informações na imprensa, o agrado extraordinário aos latifundiários foi ordem de Luiz Inácio (PT). Segundo Haddad, os R$ 4 bilhões estão “dentro do arcabouço fiscal”.
O caso é um exemplo esdrúxulo das manobras feitas pela equipe econômica de Luiz Inácio para atender aos interesses dos latifundiários. Os dois Planos Safras montados pelo governo em 2023 e 2024 tiveram valores recordes. Tudo aponta que o de 2025 não ficará atrás.