Hamas conversa com outros grupos da Resistência sobre cessar-fogo     

Os representantes do Hamas fizeram “uma série de consultas com os líderes dos grupos palestinos, informando-os sobre o progresso das negociações em Doha”, segundo um comunicado do Hamas na Cisjordânia. É uma expressão da sólida unidade entre os grupos da Resistência Nacional Palestina mesmo depois de um ano e meio de guerra.
Imagem ilustrativa. Foto: Reprodução

Hamas conversa com outros grupos da Resistência sobre cessar-fogo     

Os representantes do Hamas fizeram “uma série de consultas com os líderes dos grupos palestinos, informando-os sobre o progresso das negociações em Doha”, segundo um comunicado do Hamas na Cisjordânia. É uma expressão da sólida unidade entre os grupos da Resistência Nacional Palestina mesmo depois de um ano e meio de guerra.

Em meio ao avanço das negociações para um cessar-fogo em Gaza, o Hamas anunciou hoje (14/1) que está em contato direto com os outros grupos da Resistência Palestina sobre o progresso do acordo.

Os representantes do Hamas fizeram “uma série de consultas com os líderes dos grupos palestinos, informando-os sobre o progresso das negociações em Doha”, segundo um comunicado do Hamas na Cisjordânia. 

Os líderes dos outros grupos de Resistência estão “satisfeitos” com o curso da negociação e enfatizaram a necessidade de prontidão nacional para a próxima fase de acordos. O contato vai continuar até o final das negociações e a expectativa é de que as conversas levem a um acordo “compreensivo e limpo”. É uma expressão da sólida unidade entre os grupos da Resistência Nacional Palestina mesmo depois de um ano e meio de guerra.

Acordo avança com rapidez 

O acordo de cessar-fogo está no “ponto mais próximo” de uma conclusão, segundo informações de mediadores do Qatar. 

Há uma forte pressão vinda do Estados Unidos (EUA). O presidente eleito Donald Trump trata o assunto com urgência: o cessar-fogo em Gaza é importante para o EUA porque o imperialismo norte-americano precisa, de acordo com seus planos estratégicos, concentrar forças na contenção do social-imperialismo chinês, algo que o conflito no Oriente Médio obstacula. 

Ao mesmo tempo, o atual presidente, Joseph Biden, quer concluir o acordo de cessar-fogo tanto pelos interesses estratégicos quanto pela pressão da máfia Democrata de dizer que o acordo foi definido pela sua gestão, e não na de Trump.

A tendência é que, nesse cenário, a Resistência Nacional Palestina consiga, mais uma vez,um acordo ditado pelos seus próprios termos. Resultado da situação política internacional, mas também dos êxitos militares dos guerrilheiros palestinos apoiados pelas forças anti-imperialistas do Oriente Médio.

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