Ianques provocam e ameaçam a Coreia

Jung Yeon-je

Ianques provocam e ameaçam a Coreia

Nos últimos dois meses (julho e agosto) aumentaram as provocações belicistas e sanções econômicas do governo ianque de Donald Trump contra a Coreia do Norte.

‘A coreia do norte deve ser enfrentada’, diz general ianque

“Estamos tentando uma grande variedade de métodos. No entanto, o tempo está se esgotando. A Coreia do Norte é extremamente perigosa e fica mais perigosa a cada semana”, disse o chefe de gabinete do Exército dos USA, general Mark Milley, em 27/07.

O USA incrementa as provocações e agressões contra a Coreia do Norte, porque esta será capaz de instalar mísseis balísticos intercontinentais com capacidade nuclear em 2018, segundo relatório confidencial da Inteligência da Defesa do USA divulgado pelo jornal Washington Post.

“Temos duas opções ruins: permitir que eles consigam um míssil para atingir a América ou ir à guerra para detê-los”, afirmou o senador Lindsey Graham no dia 09/08.

Em resposta às ameaças ianques, o Exército norte-coreano afirmou, no mesmo dia, que pode atacar a ilha militarizada de Guam, no Pacífico, estratégica para a presença ianque na região.

O desenvolvimento atômico-bélico da Coreia do Norte é a senha para o Conselho de Segurança da ONU, com hegemonia ianque, aplicar criminosas sanções econômicas para sufocar o país e impedir sua capacidade de resistir às agressões imperialistas.

“Se [o USA] começar uma guerra, vamos matar todos os imperialistas para que não haja ninguém vivo para assinar os papéis de rendição”, disparou Jon Kuk Chol, 31 anos, estudante na Universidade de Impressão e Publicação de Pyongyang, publicado em uma série de reportagens da Associated Press, mostrando a disposição das massas de esmagar a agressão imperialista.

Diplomatas ianques, sul-coreanos e chineses expressaram-se “satisfeitos” com as últimas sanções impostas contra a Coreia do Norte, no dia 06/08, durante reunião da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean), em Manila, capital das Filipinas.

O diplomata chinês, Wang Yi, afirmou ser uma “resposta necessária” ao avanço da capacidade militar da Coreia do Norte.

As sanções afetam as exportações de carvão, ferro, chumbo e mariscos do regime norte-coreano, reduzindo suas receitas neste campo em até um terço.

Os chineses realinharam suas tropas na fronteira com a Coreia do Norte. Sua influência sobre o regime de Pyongyang tem valor estratégico político e militar, pois impede o cerco e a proximidade das tropas ianques ao seu território.

Tanque sul-coreano K1A2 (azul) e norte-americano M1A2 (vermelho) realizam provocação próximo à fronteira. Foto: Jung Yeon-je

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