O movimento anti-imperialista iemenita Ansarallah (ou Houthis) anunciou nesta segunda-feira (17/3) que atingiu pela segunda vez em menos de 24 horas o porta-aviões norte-americano USS Harry S. Truman, além de frustrar as tentativas de um novo ataque ianque ao país. Os ataques se dão após o imperialismo ianque, com apoio britânico, realizar uma série de bombardeios às principais cidades iemenitas neste final de semana, deixando mais de 50 mortos e uma centena de feridos. As informações são do portal Palestine Chronicle.
O porta-voz dos Houthi, o Brigadeiro-General Yahya Saree, afirmou nesta segunda-feira que as forças iemenitas realizaram o segundo ataque em menos de 24 horas ao porta-aviões ianque USS Harry S. Truman “com uma série de mísseis balísticos e de cruzeiro e drones em um combate que durou várias horas”. Para a liderança do Iêmen, o principal objetivo estadunidense é apoiar incondicionalmente a entidade sionista.
Os iemenitas afirmam ainda que o Estados Unidos realizaram um bombardeio na noite de ontem, visando a cabine de comando do navio de cargaisraelense Galaxy Leader, apreendido em 2023 pelo Ansarallah.
Após o anúncio da retomada do bloqueio do Mar Vermelho por parte das Forças Armadas do Iêmen, em resposta aos bloqueios israelenses à ajuda humanitária em Gaza, o imperialismo ianque, com o apoio do imperialismo britânico, realizou uma série de ataques ao território iemenita, deixando ao menos 54 mortos e mais de cem feridos. O líder iemenita Sayyed Abdul-Malik al-Houthi classificou os ataques ianques como uma agressão “brutal e injusta”.
Povo iemenita vai às ruas
Como parte das ações de resistência, o povo iemenita foi às ruas da capital Sanaa nesta segunda-feira e realizou um protesto massivo em apoio à resistência anti-imperialista e em rechaço aos ataques e às ameaças norte-americanas. O presidente reacionário dos Estados Unidos chegou a ameaçar transformar o Iêmen em um inferno.
Erguendo cartazes com imagens de fuzis, bandeiras palestinas e iemenitas, o povo de Sanaa gritou palavras de ordem como Morte aos Estados Unidos e Morte a Israel, demonstrando seu apoio irredutível à luta de vida ou morte contra o imperialismo na região.