No dia 11 de maio, uma emboscada realizada por combatentes do Exército Guerrilheiro Popular de Libertação (EGPL) culminou na morte de um policial das forças da reação. Em plena luz do dia, a ação ocorreu na zona florestal do distrito de Bijapur, estado de Chhattisgarh – conforme informa o site indiano hindustantimes. O Jawan – como são chamados os militares (e paramilitares) de baixa patente pertencentes às forças de repressão indianas – exterminado era membro da Equipe de Ação Especial da Força Policial da Reserva Central (FPRC).
“Um policial do 170º batalhão da FPRC, Munna Yadav, foi morto no ataque feito pelos maoistas. Uma força conjunta da Equipe de Ação da FPRC e da Guarda Distrital da Reserva (DRG) deflagrou uma operação no domingo a noite”, afirmou o Diretor Geral de Polícia (DGP), DM Awasthi. Porém, tal operação não alcançou o êxito.
A inteligentsia militar reacionária indiana já reconhece na região de Bastar uma uma fortaleza dos revolucionários pronta para combater as forças militares do velho Estado. Reconhece também a intensa atividade do Partido Comunista da Índia (Maoista), que dirige o EGPL que atua decisivamente nessa e noutras regiões florestais do país.
No dia 08/05, um inspetor da polícia de Chhattisgarh foi morto e quatro revolucionários, incluindo um membro do PCI (Maoista), foram mortos durante uma troca de tiros que ocorreu no distrito de Rajnandgaon.
No mês de abril, o velho Estado recuou, recalibrou e diminuiu o número de operações anti-maoistas por razões de segurança e apreensão da provável escassez de itens essenciais para os seus soldados em meio ao bloqueio para combater a pandemia de Covid-19.
Do ponto de vista das forças reacionárias, o cenário pandêmico se coloca como uma dificuldade a mais no que toca o convencimento dos jawan a combaterem os decididos revolucionários no coração das florestas indianas.
Guerrilheiras do EGPL. Foto: Banco de Dados AND