Nos dias 21 e 23 de junho o Exército Guerrilheiro Popular de Libertação (EGPL), dirigido pelo Partido Comunista da Índia (Maoista), impôs importantes baixas às forças de repressão do velho Estado indiano. Em 23/06, dois policiais da Força Armada de Chhattisgarh (CAF) ficaram feridos após um ataque contra um acampamento policial no distrito de Dantewada, em Chhattisgarh. Os maoistas se retiraram do local sem perdas.
Já no dia 21/06, três membros da Força Policial da Reserva Central foram mortos em uma emboscada montada por um esquadrão de quadros do PCI (Maoista) em Bhainsadani, no distrito de Nuapada, em Odisha.
Os mortos eram dois assistentes de sub-inspetor e um policial que faziam parte de uma abertura de estrada na região florestal do distrito de Nuapada e a poucos quilômetros de Chhattisgarh, combatentes maoistas atiraram contra eles.
Na Índia, a abertura de estradas e demais infraestruturas no campo servem não para trazer “melhorias”, mas principalmente para causar dano às populações locais e aprofundar a repressão ao povo em luta. No percurso dessas construções, centenas ou milhares de camponeses locais e povos tribais são despejados de suas terras e perdem o pouco que têm. Dessa forma, eles perdem suas terras e são obrigados a trabalhar como operários para esses mesmos monopólios de construção, ou têm de deixar o campo e ir para as cidades para lá viverem como indigentes e tentar arranjar emprego.
Além disso, é ampliado o controle da repressão do velho Estado sobre as áreas de campo com seguranças pagos (pistoleiros) e a abertura de novos acampamentos policiais que, sabendo da situação de miséria explosiva no campo indiano, procura reprimir as massas para que essas não tomem terras e evitar que se integrem ao elemento consciente que trava dura luta contra o velho Estado indiano, o latifúndio e os monopólios imperialistas e pela Revolução de Nova Democracia, o PCI (Maoista) e o seu exército do povo, o EGPL.
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