O Exército Guerrilheiro Popular de Libertação (EGPL) lançou uma ofensiva chamada “Ghamasan” a fim de confrontar as ofensivas do governo reacionário e a sua Operação “Samadhan”, que busca conter a expansão dos maoistas na região de Bengala Ocidental.
Em um documento de 11 páginas emitido em 25 de julho deste ano pelo EGPL, a operação “Ghamasam” é apresentada como uma síntese da ideia de “luta armada” com “mobilização de massa”, com o objetivo de abrir novas frentes guerrilheiras e focar na “autocorreção” dos erros. Além disso, aponta para a intensificação da luta armada de modo a aumentar o poder militar do proletariado. O EGPL convoca estudantes, intelectuais, ativistas culturais, trabalhadores e os camponeses a se concentrarem na construção de uma “frente antifascista” contra o governo genocida de Narendra Modi.
Na íntegra, o documento ressalta a necessidade de unir uma frente única para barrar o fascismo.
“O nosso chamado é aos membros de todos os níveis de comitês do partido, ao Exército Guerrilheiro Popular de Libertação e aos Comitês Populares Revolucionários. Nossa luta é sob a base da luta de classes e o direito à livre manifestação do povo. Convocamos as grandes massas, incluindo os trabalhadores, camponeses, estudantes, jovens, intelectuais, jornalistas, ativistas culturais e mulheres a unir forças contra o fascismo.”, declaram os maoistas em publicação que vem circulando pelas regiões de Jharkhand, Bihar e Bengala Occidental desde agosto deste ano.