O presidente da Frente Democrática Revolucionária (FDR) da Índia, o escritor e poeta revolucionário Varavara Rao, está sendo alvo de uma maquinação movida pelo governo semicolonial do velho Estado. O líder democrático é acusado de conspirar pelo assassinato do primeiro-ministro reacionário Narendra Modi.
A acusação sustenta-se numa suposta carta, que teria sido encontrada em um computador de Rona Wilson (secretário do Comitê pela Libertação dos Presos Políticos preso injustamente no início de junho). Segundo a polícia de Pune, a carta seria assinada por “camarada M”, que seria um membro do Comitê Central do Partido Comunista da Índia (Maoista). Nessa suposta carta, o nome de Varavara Rao teria sido citado junto a um tal plano para executar o primeiro-ministro.
O ativista revolucionário afirmou que as cartas são falsas e que há uma tentativa de iniciar uma ofensiva contra as forças populares. “Vocês da imprensa conhecem o estilo de comunicação dos maoístas. Até eu conheço, porque participei de conversas de paz. Alguém com bom senso acreditará que aquilo foi escrito pelo partido maoísta?”, dispara ele, em entrevista à imprensa.
Varavara Rao também afirma que o governo do “Partido do Povo Indiano” (BJP, sigla original do partido populista arquirreacionário) está tentando mudar o foco do país para salvar alguns acusados de organizações de extrema direita que atacam as massas dalits e de castas inferiores.