Uma greve geral (bandh) convocada pelo Partido Comunista da Índia (Maoista) paralisou ao menos cinco distritos no estado de Orissa, no dia 21/10.
A greve, convocada no dia 13/10 pelo porta-voz do Comitê Zonal Especial fronteiriço de Andhra-Odisha, camarada Jagabandhu, é uma resposta às atrocidades policiais e exigindo sistema de irrigação para os camponeses da região.
A greve durou 12 horas e obteve adesão significativa nos distritos de Rayagada, Kandhamal, Kalahandi, Gajapati e Ganjam, apesar do Estado policial mobilizado para constranger e intimidar os trabalhadores e pequenos comerciantes. Todo o sistema de transporte coletivo foi paralisado nesses distritos.
Os maoistas bloquearam ainda uma rodovia federal com barricadas na ponte de Tagada, Baliguda e Tumudibandh, no distrito de Kandhamal. Bandeiras vermelhas com consignas agitadas pelos comunistas anunciavam a greve.
Há também boatos de uma ação armada realizada na fronteira de Kandhamal com Kalahandi, conforme informou o monopólio da imprensa local Indian Express.
A greve foi convocada principalmente para exigir punição ao estupro de uma jovem tribal no distrito de Koraput, onde tropas da Força Policial da Reserva Central (FPRC) realizam operações anti-maoistas. A jovem voltava para casa e foi violentada por quatro soldados da reação, denunciou o PCI (Maoista).
Maoistas bloqueiam rodovia federal com barricadas na ponte de Tagada, Baliguda e Tumudibandh, no distrito de Kandhamal.