O Exército Guerrilheiro Popular de Libertação (EGPL), dirigido pelo Partido Comunista da Índia (Maoista), continua realizando ações mesmo com o toque de recolher brutal imposto pelo velho Estado indiano.
No dia 24 de março, os revolucionários executaram um empreiteiro em Bijapur, estado de Chhattisgarh. Os combatentes também incendiaram dois caminhões e uma escavadeira antes de se retiraram do local.
O homem morto enriqueceu explorando operários e liderou um projeto nacional de construção de estradas na região entre Cherakdoddi e Bandarpalle. O objetivo principal desse tipo de projeto é desmatar as florestas tropicais, a fim de reprimir melhor a guerra popular e levar as mineradoras e monopólios à selva despejando os camponeses.
A grande burguesia, o latifúndio e o velho Estado indiano estão tentando usar da pandemia do coronavírus para atacar os guerrilheiros do EGPL e jogar as massas contra os combatentes.
No estado de Odisha, as “autoridades” policiais estão incitando a população a evitar o contato com os guerrilheiros, dizendo que eles não respeitam a quarentena e continuam circulando entre os estados. Os reacionários, de forma sórdida, dizem que os revolucionários são um perigo para a saúde pública, pois não teriam nenhum tipo de higiene nas florestas. Porém não tem tido nenhum resultado.
Guerrilheiros indianos. Foto: Banco de Dados AND