Combatentes do Exército Guerrilheiro Popular de Libertação (EGPL), dirigido pelo Partido Comunista da Índia (Maoista), executaram, no dia 24 de janeiro, um empreiteiro chamado Mushi, de 60 anos. Os guerrilheiros ainda destruíram e queimaram máquinas e veículos da empreiteira. Segundo os revolucionários, o homem foi avisado para parar com as obras de construção da estrada, na vila de Tuti Jharna, no distrito de Bokaro, estado de Jharkhand.
Os comunistas disseram ainda que a obra servia para que o governo do estado de Jharkhand abrisse caminho para saquear os recursos minerais da área, despejar camponeses e explorar o povo em benefício de mineradoras multinacionais estrangeiras.
Ações contra mineradoras
No estado de Odisha, os combatentes vermelhos empreenderam um ataque contra um canteiro de obras da mineradora multinacional Vedanta Mining Company, próximo a vila de Gumma, no distrito de Rayagada. Os guerrilheiros, cerca de 60, destruíram várias máquinas e veículos utilizados na construção de estradas.
Foram deixados ainda, pelos maoístas, cartazes assinados pelo Comitê de Rayagada do PCI (Maoísta). Nos cartazes, o Partido afirmou a estrada não estava sendo construída para benefício do povo, mas sim para facilitar a entrada da mineradora nas florestas de Niyamagiri e para reprimir de forma brutal as tribos que se posicionam contra a mineração de bauxita na região.
Os cartazes também afirmam que quem promover atos que colaborem com a entrega das riquezas da floresta à companhia será julgado pelo Tribunal Popular.
Máquinas incendiadas. Foto: Redes Sociais
Cartazes deixado pelos maoistas. Foto: Redes Sociais
Várias máquinas foram destruídas pelos combatentes. Foto: Redes Sociais