Segundo informações do monopólio de imprensa, foi realizada uma reunião entre o Alto Escalão da República Federal Alemã e o regime indiano cujo tema foi reforçar a “cooperação internacional” para combater a Revolução Indiana e os movimentos armados no sudeste da Ásia.
Essa é a oitava reunião do grupo de trabalho conjunto Índia-Alemanha sobre combate ao “terrorismo” (termo que os imperialistas e reacionários usam para tentar manchar a imagem dos revolucionários e seus inimigos). A delegação indiana foi chefiada pela secretária conjunta de luta contra o terrorismo no Ministério das Relações Exteriores, Mahaveer Singhvi. Já a delegação alemã foi liderada pelo embaixador e diretor da “Organização das Nações Unidas” (ONU), Andreas Kunne.
Um comunicado conjunto divulgado após a reunião afirmou: “Ambos os lados condenaram o terrorismo em todas as suas formas e manifestações e enfatizaram a necessidade de fortalecer a cooperação internacional para combater a ameaça de maneira abrangente e sustentada”.
Os imperialistas e lacaios ainda discutiram como interromper redes, abrigos, infraestrutura, canais de financiamento e movimentação por fronteiras de grupos classificados por eles como “terroristas”.
A Índia passa hoje por uma guerra popular prolongada, uma luta armada levada a cabo por um Exército revolucionário composto por camponeses, povos tribais, estudantes do povo, operários e outros setores.
O objetivo da Revolução Indiana, que é dirigida pelo Partido Comunista da Índia (Maoista), consiste, de imediato, em destruir a concentração de terras nas mãos dos latifundiários semifeudais e das mineradoras. Ao realizar isto, os revolucionários buscam destruir a dominação imperialista estrangeira sobre a economia nacional, aplacar a miséria no interior do país e abrir caminho para que a nação possa desenvolver. Ao mesmo tempo, os revolucionários também atacam os monopólios locais, que têm toda sua produção vinculada a esses latifúndios e ao imperialismo, e às transnacionais.
Os ataques raivosos dos imperialistas alemães e outros à Revolução Indiana deve-se ao fato de que, em seus objetivos, os revolucionários confrontam-se diretamente com os interesses econômicos e políticos dos grandes burgueses desses países.
A guerra popular desenvolve-se desde 1967, iniciado pelo Levante Armado de Naxalbari, em Bengala Ocidental. Hoje, o Exército revolucionário tem atuação em pelo menos um terço do território, dentro do qual existem bases de apoio revolucionárias.
Membros do EGPL, dirigido pelo Partido Comunista da Índia (Maoista). Foto: Reprodução.