Uma mulher foi assassinada por policiais no distrito de Gadchiroli, estado de Maharashtra, Índia. O crime foi noticiado pela imprensa no dia 18/09. Segundo indícios, os agentes da polícia praticaram este crime sumário contra a população civil logo após uma ação dos maoistas, ocorrida horas antes.
A mulher, com identificação ainda não revelada, foi acusada de ser maoista pelos agentes. Esta é a senha para os soldados das forças policiais do velho Estado indiano promoverem impunemente execuções sumárias contra populações tribais e camponesas.
A emboscada utilizada como pretexto para o crime policial foi empreendida pelos combatentes do Exército Guerrilheiro Popular de Libertação (EGPL), dirigido pelo Partido Comunista da Índia (Maoista) e ocorreu na localidade de Bhendikanhar, também em Gadchiroli. A princípio, nenhum agente da reação foi aniquilado.
Faz parte da política de repressão do velho Estado indiano a prática de assassinatos sumários, seletivos ou em massa contra os mais pobres das regiões rurais, sobretudo as populações adivasis, onde o PCI (Maoista) goza de grande prestígio. Com isso, a repressão busca aterrorizar os camponeses e impedi-los de aderir às fileiras do EGPL.