Um estudante de Geo-informática da Universidade de Osmania foi preso no último dia 20 de julho, no distrito de Bijapur, estado de Karnataka, acusado de ter ligações com o Partido Comunista da Índia (Maoista). A informação foi veiculada pelo jornal Telangana Today.
O rapaz preso foi identificado como Ugge Bharath, de 34 anos. Ele foi acusado pela polícia de ser um “especialista em telecomunicações” e de ter “auxiliado os maoistas nas técnicas de interceptação das redes de comunicação sem fios” das forças repressivas e na reparação de equipamentos.
Por ora, a única coisa que veicula de fato o estudante aos maoistas é o fato de ele ser parente de Ugge Chandramoulli, famoso dirigente maoista preso em 2006. No entanto, isso não é crime.
Jovem preso em Chhattisgarh
Dias antes de prenderem o estudante em Bijapur, o periódico The Pioneer informava a prisão de um jovem de 22 anos que foi detido no dia 16 de julho no estado de Chhattisgarh, acusado de pertencer ao PCI (Maoista).
A prisão aconteceu quando o jovem, identificado como Kawasi Budhra, estava no mercado semanal de Pedaras, no distrito de Sukma. Ele é morador da aldeia de Chhotegodam e foi detido pela Força Policial da Reserva Central (FPRC), sob a acusação de ter participado de ações maoistas no distrito. No entanto, nada comprova tal acusação.
Agentes de repressão do velho Estado indiano. Foto ilustrativa