O agente da polícia indiana Herojit Singh, que atua no estado de Manipur, confessou ter matado mais de 100 pessoas, sob a justificativa de “guerra aos maoístas”. Essa confissão expõe publicamente a ação genocida levada a cabo pelas forças indianas em Manipur.
A confissão pública obrigou a Suprema Corte do velho Estado indiano a ordenar abertura de investigação para apurar outras execuções e ações genocidas.
Segundo entidades democráticas, mais de 1,5 mil pessoas foram executadas pelas forças policiais nos últimos anos em Manipur.
Manipur é uma região que acolhe vários grupos armados separatistas que condenam a ocupação militar da Índia e exigem sua retirada, incluindo a luta armada dirigida pelo Partido Comunista Maoísta do Manipur.