Iraque: Ataques contra bases militares das tropas da invasão imperialista se mantêm

Iraque: Ataques contra bases militares das tropas da invasão imperialista se mantêm

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Soldado ianque no complexo da base de Taji, que abriga tropas da invasão imperialista e do governo títere do Iraque, em 29 de dezembro de 2014. Foto: Ali Al-Saadi / AFP via Getty Images

Vários ataques com foguetes Katyusha contra a base chamada Camp Taji, utilizada pela coalizão militar comandada pelo imperialismo ianque no Iraque, foram reportados na noite de 27 de julho. Até agora não houve relatos oficiais sobre vítimas, porém pelo menos um helicóptero do Exército iraquiano, servente dos imperialistas invasores, foi destruído pelas explosões que atingiram a instalação, localizada a 30 quilômetros da capital do país, Bagdá.

No complexo militar de Taji estão alojados tanto militares iraquianos como do Estados Unidos (USA) e dos lacaios que compõem sua coalizão. O ataque com foguetes é o mais recente de uma série de ações militares realizadas contra as forças da ocupação imperialista no Iraque e do governo títere.

Segundo o portal Al-Monitor, no dia 24/07 quatro foguetes Katyusha já haviam atingido a base de Besmaya, um dia antes dela ser abandonada pelas tropas estrangeiras. Em março, um outro ataque contra o complexo militar de Taji terminou com um soldado inglês, um ianque e um empreiteiro civil do USA mortos, e, em 8 de janeiro, um ataque contra a base de al-Asad deixou mais de 100 soldados ianques e da sua coalizão com traumas severos e lesões cerebrais. 

Tais ações da Resistência sofreram um crescimento exponencial depois que o imperialismo ianque assassinou o general iraniano Soleimani, em um ataque de drone realizado no aeroporto de Bagdá. Temendo a resposta da Resistência, no início do ano o imperialismo ianque havia ordenado que as forças da invasão se concentrassem em guarnições maiores, como as bases de Ain al-Asad, Erbil e a própria Taji. 

Leia mais: Iraque: Após ataques da Resistência, imperialismo recua e abandona bases militares 

Desde então, o próprio parlamento do governo fantoche do Iraque foi forçado a votar pela saída das tropas ianques do país, que prometeram deixar o país, ainda que numa tentativa de apaziguar o sentimento anti-colonial que transborda furiosamente no país. 

Agora, grupos tanto iraquianos como iranianos têm lançado ataques semanalmente contra guarnições militares dos ianques, contra suas bases por todo a região e contra os comboios que enviam suprimentos logísticos para suas tropas, jurando que só irão parar quando o último soldado ianque deixar o país.

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