Na noite do dia 11 de julho, um comboio militar que transportava suprimentos logísticos para uma base das forças da invasão imperialista no Iraque foi atacado na estrada entre Samawah e Diwaniyah, ao sul da capital iraquiana de Bagdá. Vídeos da ação que foram divulgados na internet mostram ao menos três caminhões sendo incendiados, e não houve vítimas relatadas.
Segundo o Sputnik, monopólio de imprensa do imperialismo russo, uma fonte de segurança informou que “quatro caminhões foram atacados na região de Najme, entre Diwaniyah e Samawah”, e que eles transportavam suprimentos de Basra para uma base militar onde estão alocadas tropas da coalizão imperialista liderada pelo imperialismo ianque, que ocupa o país.
Um grupo de combatentes, segundo a mesma fonte, forçou o comboio a parar, ordenou que os motoristas saíssem dos veículos e, então, atearam fogo aos caminhões. Todos os motoristas do comboio seriam iraquianos, de acordo com os relatos. Supostamente, o grupo Saraya al-Eshreen al-Thaniya, recém-formado no Iraque, assumiu responsabilidade pela ação.
Desde o ataque orquestrado pelo imperialismo ianque que executou o general iraniano Qassem Soleimani, comandante da Força Al Quds (unidade especial da “Guarda Revolucionária” do Irã”), no aeroporto em Bagdá no início do ano, tem se multiplicado exponencialmente o número de grupos que combatem no Iraque contra a invasão e a ocupação imperialistas, principalmente atacando as bases militares que alojam suas tropas.
Dias após a morte de Soleimani, que representou um ataque grave às soberanias iraquiana por parte do imperialismo ianque, o parlamento do país, apesar de não ter nenhum poder efetivo, foi forçado pela reivindicação popular a aprovar por unanimidade a exigência de que todas as tropas estrangeiras se retirassem do Iraque, o que até agora não se cumpriu. Os grupos anti-USA que atuam no país, muitos deles ligados ao Irã, afirmam que vão manter seus ataques até as forças ianques levarem a cabo a ordem parlamentar.
Vídeos da ação:
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