O Estado de Israel aplicou uma série de ataques aéreos contra Gaza desde a noite de 8 de agosto. Sob a justificativa de atacar bases militares da Resistência Nacional palestina, ao menos quatro civis foram mortos e mais de 40 ficaram feridos.
Entre os mortos estão a jovem Inas Kammash, de 23 anos, e sua filha Bayan Kammash, de um ano e meio. Detalhe cruel do crime sionista é que Inas estava grávida de 9 meses. O marido da jovem também ficou ferido após a casa da família ter sido atingida por um míssil.
A infraestrutura de Gaza, que atende às necessidades mais básicas da população e já debilitada após décadas de bombardeios, não ficou de fora. O departamento de distribuição e saneamento de água da cidade de Al-Mughraqa foi reduzido a escombros e cinzas. Neste ataque, parte do prédio da prefeitura da cidade também ficou danificado.
Segundo declarações das próprias forças israelenses, mais de 140 construções supostamente pertencentes à Resistência foram alvos do ataque. No entanto, além de casas e instalações de infraestrutura destruídas, um grande centro cultural conhecido como Said Al-Mis’hal, considerado o maior da região, está entre os alvos do ataque. Ao menos dois mísseis foram lançados sobre a estrutura de cinco andares que ficava no campo de refugiados de Al-Shati, porção oeste de Gaza, e que veio abaixo.
Velório de Bayan Kammash
Sala da família Kammash ensanguentada
Palestinos seguram a placa que identificava o centro cultural Said Al-Mis’hal
Brinquedos de Bayan Kammash em meio aos escombros
Centro de tratamento e distribuição de água de Al-Mughraqa atingido pelos bombardeios