Em mais uma ação terrorista, o Exército sionista de Israel está se recusando a entregar o corpo do adolescente brasileiro-palestino Walid Khaled Abdallah Ahmad, de 17 anos, à sua família. O adolescente morreu há mais de um mês por desnutrição prolongada na prisão de Megido, conhecida pela sua macabra rotina de torturas contra a população palestina.
Walid foi assassinado após ser submetido a contínuas torturas na prisão de Megido, onde estava arbitrariamente preso desde 30 de setembro. De acordo com a Federação Árabe Palestina (Fepal), Megido é conhecida pela sua rotina de torturas com choques elétricos, espancamentos e privação de alimentos.
O primo de Walid, o brasileiro-palestino, Salah Al-Din Yasser Hamad, também de 17 anos, está preso na masmorra israelense de Ofer, apesar de não ter sido submetido a nenhum julgamento que, caso haja, será um julgamento militar. Um colega de cela de Salah, ao ser libertado, relatou à família do brasileiro-palestino que o adolescente ficou muito triste ao saber do assassinato de seu primo.
De acordo com relatos, durante uma visita ao jovem na prisão, o pai de Salah relatou que não conseguiu identificar seu filho devido ao alto grau de desnutrição. A mãe de Salah, Nadia, afirmou à Fepal que seu filho é “um brasileiro menor de idade, além de ser inocente. O governo brasileiro precisa pressionar para que ele não seja mal tratado e não sofra do mesmo destino que Walid.”.
“Até agora, Israel não nos forneceu nenhuma justificativa para não liberar [o corpo de Walid]. E também não respondeu ao nosso pedido de restituição do corpo.”, afirmou Khaled-Ahmad, brasileiro-palestino e pai de Walid ao monopólio de imprensa G1. De acordo com as informações, a entidade sionista se negou a responder todos os pedidos feitos pelo Itamaraty para a devolução do corpo do adolescente.
Enquanto tortura brasileiros, lobby sionista persegue liberdades democráticas
Um representante do Itamaraty disse que o Estado sionista está ignorando os questionamentos sobre a devolução do corpo, embora os israelenses respondam rápido quando a situação do povo palestino é comparada com a dos judeus durante o Holocausto.
O crime contra Walid Ahmad e seu primo se soma ao conjunto de outras violações de Israel contra os palestinos e os brasileiros que viviam na Palestina e no Líbano, ambos territórios onde brasileiros foram mortos ou presos por Israel.
Apesar disso, o governo brasileiro, encabeçado por Luiz Inácio (PT), continua a recusa a romper qualquer tipo de relação com o Estado terrorista de Israel. Pelo contrário, o Brasil segue sendo um dos principais compradores dos armamentos israelenses, testados anteriormente na população civil da Palestina, tendo em 2024 gastado R$ 1 bilhão em blindados israelenses da empresa Elbit System. O Brasil também enviou 9% do petróleo consumido pelo Estado de Israel no último ano, amplamente utilizado nas suas campanhas terroristas contra o povo palestino, segundo dados da Oil Change Internacional.
Neste contexto, o loby sionista se sente cada vez mais a vontade para elevar seus ataques às liberdades democráticas do povo brasileiro. Na última semana o deputado “general” Pazuello apresentou o Projeto de Lei 472/25, que criminaliza qualquer crítica ao Estado terrorista de Israel como “antissemitismo”.
Assim, o ministro da Saúde que protagonizou o agonizante atraso das vacinas durante a pandemia da Covid 19, que resultou em mais de 700 mil brasileiros mortos, pretende aplicar uma lei que tornará norma a negação do genocídio promovido por Israel.