As forças de ocupação do Estado de Israel estão expandindo seus ataques indiscriminados a regiões civis na Faixa de Gaza e agora teriam atingido o controle de mais de 50% do território, de acordo com informações da Associated Press.
O avanço da brutalidade israelense, já presente na primeira incursão na Faixa de Gaza em 2023, atingiu novos contornos desde a criminosa e covarde violação do cessar-fogo no último dia 18 de março, que deixou mais de 400 palestinos mortos em uma noite. Nas últimas semanas, ataques direcionados chegaram a assassinar 15 médicos palestinos, um a um.
Segundo relatos coletados pelo grupo israelense Breaking the Silence e publicados no jornal monopolista Washington Post, soldados sionistas afirmaram que a destruição de casas e áreas agrícolas está ocorrendo sem que esses apresentem qualquer ameaça, dando indícios de que Israel está promovendo uma verdadeira “guerra relâmpago” aos moldes nazistas.
Cinco soldados sionistas, em relato para a Associated Press, afirmaram que receberam ordens de realizar uma destruição total de casas, fábricas, plantações e até árvores centenárias. Um soldado chegou a afirmar: “Viemos para matar, mas percebi que estávamos matando tudo: homens, mulheres, crianças, gatos, cachorros, casas”.
O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu chegou a afirmar que, em caso de uma ocupação completa da Faixa de Gaza, Israel seguirá promovendo a limpeza étnica de palestinos do local. Em um vídeo compartilhado pelo presidente dos EUA, o ultrareacionário Donald Trump, e compartilhado por Netanyahu, mostram os planos de uma Faixa de Gaza dominada por cassinos e pela prostituição. Para os mandatários israelenses e ianques, essa limpeza étnica é chamada de “emigração voluntária”.
A Resistência Nacional Palestina, por sua vez, segue a responder à invasão. As Brigadas do Mártir Abu Ali Mustafa, organização da Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP) e do Mártir Omar Al-Qasim, da Frente Democrática para a Libertação da Palestina (FDLP) divulgaram vídeos de drones do Exército israelense confiscados pelos combatentes palestinos.