No dia 10 de julho, cerca de 700 manifestantes que protestavam contra a reunião do grupo dos G20 em Veneza enfrentaram a polícia enquanto tentavam furar o cordão policial e avançar em direção ao local da reunião. As massas lançaram fogos de artifício, pedras e garrafas contra os agentes, enquanto se protegiam das bombas de gás lacrimogêneo e dos golpes de cassetetes com escudos e guarda-chuvas.
Durante os confrontos, um manifestante foi preso. O balanço ao final dos confrontos foi de vários agentes e manifestantes machucados ou com ferimentos leves.
Por medo dos protestos combativos, a cidade de Veneza foi fechada entre os dias 8 e 11/07, dois mil agentes de repressão foram colocados nas ruas e foram construídos postos de controle para monitorar os moradores.
A manifestação partiu das “jangadas”, na margem do canal Giudecca, e se dirigiu para a Ponte da Accademia, zona proibida pelos protocolos de segurança.
A tentativa de quebra do cordão policial se deu quando o ministro de economia e finanças Daniele Franco e o governador do Banco da Itália, Ignazio Visco, começariam seu discurso para a para a coletiva de imprensa final da cúpula dos ministros da economia e bancos centrais.
Manifestantes quebram cordão policial durante reunião do G20. Foto: Andreas Solaro/AFP via Getty Images
Manifestantes quebram cordão policial durante reunião do G20. Foto: Piero Cruciatti/Anadolu Agency via Getty Images
Manifestantes quebram cordão policial durante reunião do G20. Foto: Andreas Solaro/AFP via Getty Images