James Connoly e a resistência contra o imperialismo britânico

James Connoly e a resistência contra o imperialismo britânico

James Connoly foi um grande revolucionário socialista irlandês, nascido na cidade de Edimburgo (Escócia) em 5 de junho de 1868. Connoly foi morto aos 47 anos em Dublin, capital da Irlanda, no dia 12 de maio de 1916, executado pelas genocidas forças de repressão e ocupação colonial do imperialismo britânico. Ter liderado o importante Levante da Páscoa de 1916 foi o motivo que o levou a ser covardemente executado pelos imperialistas britânicos.

O camarada Vladimir Lenin, chefe da Revolução Socialista de Outubro de 1917, escreveu alguns textos sobre as lutas de Libertação Nacional, Independência e Autodeterminação dos povos de todo mundo, chegando a abordar especificamente as lutas do povo irlandês para se libertar da opressão e do jugo do imperialismo britânico.

Resgatar o legado do camarada James Connoly é uma tarefa pendente para todos os militantes democratas e revolucionários de nosso país. Já é hora de relembrarmos os exemplos dos corajosos irlandeses que tombaram em luta por soberania, independência nacional e o socialismo, retirando de suas lutas os exemplos de abnegação e desapego revolucionário em prol da libertação do povo, bem como buscar os textos que James Connoly nos deixou.

Em 10 de junho de 1899, o camarada Connoly escreveu um texto intitulado “Monopólio Estatal vs Socialismo”, no qual elucida alguns debates ainda atuais e serve para jogar por terra todos os argumentos da “esquerda” oportunista e dos arrivistas direitistas sobre uma sociedade e uma economia socialista. Um pouco desse importante debate pode ser encontrado no texto escrito pelo professor Fausto Arruda, diretor-geral do AND, publicado em janeiro de 2015, intitulado “Não basta ser estatal, o Estado tem que ser do povo!” 

As guerras de Libertação e Independência Nacional estão intrinsecamente ligadas às lutas do proletariado pelo socialismo e pelo comunismo. Está nas mãos da classe operária, dos camponeses e das demais classes populares revolucionárias a necessidade de se libertar da opressão e do colonialismo imposto pelas diversas frações do imperialismo. A luta pela soberania nacional é uma necessidade das classes revolucionárias, principalmente nos países coloniais e semicoloniais.

“A Irlanda só será livre quando controlar seu próprio destino, do arado às estrelas.” (James Connoly).

Ao longo das últimas duas décadas, o jornal A Nova Democracia tem se sustentado nos leitores operários, camponeses, estudantes e na intelectualidade progressista. Assim tem mantido inalterada sua linha editorial radicalmente antagônica à imprensa reacionária e vendida aos interesses das classes dominantes e do imperialismo.
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