Jovem israelense que se recusou a servir no Exército genocida é liberada após 56 dias presa

Jovem israelense que se recusou a servir no Exército genocida é liberada após 56 dias presa


Hallel Rabin, israelense de 19 anos, do lado de fora da prisão militar “número seis” perto de Atlit, no norte de Israel, após 56 dias presa por se recusar a servir no Exército genocida israelense. Foto: Emmanuel Dunand / AFP

No dia 20 de novembro, a jovem israelense de 19 anos Halllel Rabin foi liberada da prisão militar chamada de “número seis”, localizada no norte de Israel, após passar 56 dias presa por ter se recusado a servir no Exército genocida do país. Detida outras quatro vezes, ela mantém sua decisão altiva de não prestar o serviço militar obrigatório nos territórios palestinos ocupados.

Rabin afirma que não queria participar do que chama de “assassinato, violência e destruição”, e foi condenada a 80 dias de prisão por se “opor à violência israelense dirigida aos palestinos”. 

A pena foi reduzida após o tribunal militar considerar que Rabin tinha se recusado a se servir no exército por “objeção de consciência”, o que é aceitável em Israel, apesar de ser considerado como um desvio da norma social. Quem opta por essa justificativa é tomado pela maioria dos israelenses como traidores. 

Para evitar o serviço militar, muitos jovens acabam optando por frequentar em período integral uma yeshivá, escola religiosa em que se estuda o Talmud, coletânea de livros sagrados do judaísmo, que serve como motivo de isenção. Outros, por sua vez, se declaram loucos e incapazes de servir. Rabin afirma categoricamente: “Eu não poderia escolher o caminho fácil e dizer que estava louca. Não estou louca, louca é a situação aqui”.

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