Jovens rechaçam prefeito em evento eleitoral de candidatos com grandes empresários

Os seguranças do evento foram até o grupo, mas os jovens conseguiram organizar a retirada.

Jovens rechaçam prefeito em evento eleitoral de candidatos com grandes empresários

Os seguranças do evento foram até o grupo, mas os jovens conseguiram organizar a retirada.
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No dia 26 de agosto, um grupo de jovens rechaçou o prefeito de Vila Velha, no Espírito Santo, durante um evento eleitoral com grandes empresários.

O prefeito discutia uma proposta de suposto desenvolvimento da Região 5 de Vila Velha, região de bairros populares como Barramares, Ulisses Guimarães, Terra Vermelha, dentre outros. Logo após a fala do atual prefeito, Arnaldinho Borgo, um grupo de jovens se levantou com um cartaz de boicote às eleições e gritaram Eleição é farsa! Não muda não! O povo se prepara para a Revolução! e É morte, é morte, ao latifundiário e ao burguês! Viva o poder operário e camponês!.

Os seguranças do evento foram até o grupo, mas os jovens conseguiram organizar a retirada.

A intervenção foi reivindicada pelo Coletivo ‘Kara de Quê?’. Em uma nota, eles dizem que “diante das campanhas da farsa eleitoral no estado do Espírito Santo, partes da juventude da região 5/2 se levantam para denunciar a farsa diante das campanhas eleitorais puxadas pelos diversos políticos em nossa comunidade”.

Os jovens também expõem a hipocrisia do atual prefeito. “Arnaldinho Borgo fala sobre as obras de moradia social que abrigarão cerca de 200 famílias na região 5, mas esquece das mais de 400 famílias que ficaram desabrigadas só em vista linda I e vista linda II com sua política porca de negar as ocupações de terra e guerra a luta por moradia”.

Por fim, eles denunciam que “são inúmeras perseguições orquestradas por diversos partidos políticos em nosso estado, inclusive em alguns deles utilizando se segurança privada armada  para intimidar aqueles que se colocam para denunciar essa farsa que se coloca em todo país. Mas ela continuará sobre a consigna de ‘Eleição não! Revolução sim'”.

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