Judiciário atende apelo de organização sionista e censura jornalista Breno Altman

Jornalista e fundador do Opera Mundi, Breno Altman, foi censurado e submetido a multas por uma decisão da 16° Vara Cível de São Paulo.
Jornalista e fundador do Opera Mundi, Breno Altman, foi novamente atacado pela Conib. Foto: Brasil 247

Judiciário atende apelo de organização sionista e censura jornalista Breno Altman

Jornalista e fundador do Opera Mundi, Breno Altman, foi censurado e submetido a multas por uma decisão da 16° Vara Cível de São Paulo.

O jornalista e fundador do portal Opera Mundi, Breno Altman, foi censurado no dia 22 de novembro pela 16° Vara Cível de São Paulo, que determinou, sob ordens da organização sionista Confederação Israelita do Brasil (Conib), a suspensão de publicações sobre a guerra de agressão de Israel contra a Palestina feitas por Breno em suas redes sociais. A medida prevê ainda o pagamento de multas entre R$ 500 a R$ 180 mil caso as publicações sejam mantidas. 

A decisão da justiça considerou ofensivo o uso da palavra “racistas” contra os sionistas e o Estado de Israel. O juiz também declarou que Breno chamou os sionistas de “ratos”, a partir da análise de um ditado citado pelo jornalista em uma de suas publicações. 

Breno Altman, que tem desde o dia 7 de outubro cumprido um papel fundamental na cobertura do genocídio contra o povo palestino, bem como das ações da Resistência Nacional Palestina, não tardou a responder. O jornalista afirmou que é alvo de “censura sionista”, acusou a Conib de voltar-se “contra a liberdade de expressão e de imprensa, revelando as entranhas do autoritarismo típico da doutrina que professa” e afirmou que multiplicará “todos os esforços, em todos os espaços e momentos, para ajudar a desmascarar o regime sionista e ampliar o trabalho de solidariedade com o heroico povo palestino”.

Desespero sionista

Essa não é a primeira vez que Altman é alvo das covardes perseguições sionistas. Desde que iniciou sua importante cobertura sobre o conflito, com postagens, artigos e análises ao vivo esclarecedoras sobre o caráter do sionismo e do vínculo de Israel com o imperialismo norte-americano, Breno passou a ser alvo de ameaças e tentativas de intimidação. Em aplicativos de mensagens, sionistas chegaram a discutir meios concretos para “calar a boca do jornalista”. 

É natural que as ameaças, intimidações e censuras se agravem. Tanto pela postura de Breno, que permanece altiva – mesmo após as ameaças, o jornalista seguiu com a cobertura e conseguiu uma entrevista com a destacada liderança do Hamas, Osama Hamdam –, quanto pelas constantes derrotas militares e políticas permanentemente sofridas pelo Estado sionista de Israel, motivo de desespero absoluto para os sionistas de todo o mundo. 

Seguiremos firmes 

As covardias não cessam em Breno. Sabemos que a censura imposta contra o fundador do Opera Mundi será cada vez mais tentada pelos sionistas contra outros jornalistas e meios de comunicação do campo popular e democrático. 

Recentemente, o AND foi censurado pelo Youtube, que derrubou uma edição do Plantão Palestina com a acusação infundamentada de “desinformação”. Não foi mencionada qual seria a desinformação ou ao menos o trecho do vídeo em que ela foi encontrada. No plantão em questão, o programa A Propósito desmentiu, com vídeos repercutidos por monopólios de imprensa internacionais como o Al Jazeera, as mentiras contadas por Israel sobre o Hospital Al-Shifa. 

Ao longo das últimas duas décadas, o jornal A Nova Democracia tem se sustentado nos leitores operários, camponeses, estudantes e na intelectualidade progressista. Assim tem mantido inalterada sua linha editorial radicalmente antagônica à imprensa reacionária e vendida aos interesses das classes dominantes e do imperialismo.
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