Logo nas primeiras horas da manhã no Oriente Médio, organizações anti-imperialistas árabes e persas condenaram o assassinato do líder do Hamas, Ismail Haniyeh.
A Frente Popular pela Libertação da Palestina (FPLP) e o movimento Ansar Allah, do Iêmen, lançaram comunicados nos primeiros momentos após a morte para condenar o assassinato, conforme noticiado em tempo real pelo jornal A Nova Democracia.
Nas horas seguintes, notas de condenação foram emitidas de outras organizações e políticos da Faixa de Gaza, do Irã e Líbano.
No Irã, um porta-voz do Ministro de Relações Exteriores afirmou que “o sangue de Haniyeh não será desperdiçado”. Ele acrescentou que “o martírio de Haniyeh vai fortalecer o profundo e inquebrável laço entre Teerã, a Palestina e a Resistência”.
A Jihad Islâmica Palestina (JIP) afirmou que o assassinato de Haniyeh não vai “impedir o nosso povo de pôr um fim aos crimes sionistas” e que “reafirma sua coesão com os irmãos do Hamas”.
A FPLP voltou a condenar o assassinato e convocou o povo palestino, a Nação árabe e os povos do mundo a se levantar em uma “intifada”. O grupo também divulgou um cartaz em homenagem ao líder caído.
As organizações Fatah Al-Intifada, Comitês de Resistência Popular e Brigadas Mujahideen também condenaram o assassinato e prometeram seguir no caminho da Resistência. “O sangue do grande líder e mártir Abu al-Abd Haniyeh será uma maldição que estremecerá e incendiará a entidade inimiga nazista”, disse o comunicado das Brigadas Mujahideen.
No Líbano, o Movimento Islâmico condenou o assassinato de Haniyeh.
Além das organizações anti-imperialistas, a Rússia e a Turquia também rechaçaram o crime.