Liga Comunista Internacional (LCI) emite comunicado em celebração do 1° de maio

Trazendo o título Organizar a rebelião das massas sob a bandeira do Marxismo-Leninismo-Maoismo!, o comunicado da Liga Comunista Internacional (LCI) trata com profundidade da situação política internacional.

Liga Comunista Internacional (LCI) emite comunicado em celebração do 1° de maio

Trazendo o título Organizar a rebelião das massas sob a bandeira do Marxismo-Leninismo-Maoismo!, o comunicado da Liga Comunista Internacional (LCI) trata com profundidade da situação política internacional.

A Liga Comunista Internacional publicou ontem (30/04) a versão em várias línguas do comunicado em celebração do 1° de maio, o Dia do Internacionalismo Proletário, segundo o site de notícias internacional O Arauto Vermelho (The Red Herald).

Trazendo o título Organizar a rebelião das massas sob a bandeira do Marxismo-Leninismo-Maoismo!, o comunicado trata com profundidade da situação política internacional.

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Os comunistas da organização internacional descrevem a política tarifária do imperialismo norte-americano, um tema central no primeiro trimestre de 2025, como “táticas de ‘diplomacia de canhão’, explorando o fato de ser o principal exportador de capital do mundo e ‘o maior consumidor do mundo’ (o maior parasita)”.

“As medidas políticas, econômicas e militares do governo Trump, seja a crescente negação das instituições criadas após a Segunda Guerra Mundial (como a ONU), a agitação na Guerra Mundial (como a ONU), o aumento da OTAN ou as tarifas, não são expressões do caráter errático do degenerado genocida Trump, mas do plano consciente da fração do capital financeiro dos EUA representada politicamente pelo Partido Republicano.”

“No entanto, o imperialismo ianque está cercado pelos povos do mundo, e suas ambições desenfreadas o colocam em uma posição de crescente isolamento dos outros países imperialistas; seu poder está em constante redução, e a frente unida dos povos do mundo contra os imperialistas liderados pelo EUA, está e se expandirá constantemente.”

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O documento também trata da crise no sistema imperialista e da situação dos vários Estados imperialistas. “A China social-imperialista, em meio a suas contradições internas, está contida pelas manobras dos ianques e não consegue atingir os níveis de crescimento necessários para alcançar o nível de superpotência, assolada por uma crise no setor imobiliário e sem conseguir estimular seu tão necessário consumo interno.”, diz o documento, que também descreve a situação do Japão como interrelacionada e submissa ao EUA.

“A “União Europeia” como um todo é uma bagunça, impotente para resolver qualquer um de seus principais problemas devido a suas contradições internas; a única coisa que ela realmente tem conseguido fazer ultimamente, além dos contínuos assassinatos em massa de imigrantes na região do Mediterrâneo, é a escandalosa intervenção nas eleições da Romênia, em uma completa negação da soberania daquele país. O chamado projeto “Rearmar a Europa” se baseia principalmente em gastos para os quais não foram liberados, 650 bilhões de euros, de um total de 800 bilhões anunciados, não têm cobertura.”, continua o texto.

Ao tratar das massas populares, a LCI destaca que “em todo o mundo, as massas se movimentam e se levantam em rebelião”. As greves na Grécia, Argentina, Índia e África do Sul, além do levante popular em Bangladesh e as lutas em massa na Turquia são todos exemplos citados.

A luta na Palestina foi descrita como “uma brilhante demonstração não apenas de coragem e determinação, mas também do fato de que um povo oprimido, desde que mantenha um firme da arma, confie em sua própria força e mantenha uma Frente Unida contra o agressor, é capaz de resistir e derrotar todas as investidas genocidas do imperialismo.”

“A luta épica da Frente de Resistência Nacional da Palestina provocou um levantamento da luta anti-imperialista em todo o mundo, desde a solidariedade armada dos povos do Iêmen e do Iraque até as mobilizações de milhões de pessoas nas cidadelas do imperialismo. Esse movimento deve e irá se fundir com o movimento revolucionário do proletariado internacional. Nesse aspecto, as lutas de vanguarda do movimento dos Partidos Comunistas Marxistas-Leninistas-Maoístas que lideram a Guerra Popular desempenham um papel decisivo.”

Já a América Latina foi descrita pela LCI como um “barril de pólvora prestes a explodir em tempestade revolucionária”. Os comunistas citam os casos da Colombia, Chile e Paraguai, países nos quais a luta pela terra e a luta armada continuam a se desenvolver, e também o Brasil, onde “um grande levantamento começou e os camponeses pobres estão lutando contra os capangas dos grandes proprietários de terras, bem como a polícia e as forças armadas que os apoiam, com armas nas mãos, em um contexto geral de uma onda crescente de protestos populares em todo o país.”

Para a LCI, essa é a base sobre a qual “os maoistas agem mobilizando, politizando, organizando e, crescentemente, armando as massas, principalmente os camponeses pobres, a força principal na Revolução Democrática, com a inabalável perspectiva de iniciar a Guerra Popular. Sem dúvidas, nisso reside atualmente o apoio mais importante a se dar para os camaradas lutando em Guerras Populares na Ásia hoje”.

O documento encerra com um chamado, que diz:

“A tarefa urgente que temos diante de nós hoje é dar forma à Frente Internacional Anti-Imperialista, cujo principal objetivo é elevar o apoio às guerras populares a um nível mais alto. Nesse sentido, reafirmamos nosso sólido apoio ao Partido Comunista do Peru, ao Partido Comunista das Filipinas, ao TKP/ML e à luta de nossos camaradas do Partido Comunista da Índia (Maoista), que estão lutando heroicamente hoje para derrotar a
“Operação Kagaar” (operação de cerco e aniquilação) das forças armadas do velho Estado reacionário indiano, para permanecer no caminho da guerra popular e manter erguida a bandeira vermelha. Estamos confiantes de que nossos camaradas esmagarão a campanha de cerco contrarrevolucionária e que o povo e a guerra popular triunfarão no final. Convocamos todos os comunistas e revolucionários do mundo a se unirem a nós sob a bandeira do marxismo-leninismo-maoismo na luta implacável contra o imperialismo, o revisionismo e a reação mundial, a serviço da revolução proletária mundial.”

Ao longo das últimas duas décadas, o jornal A Nova Democracia tem se sustentado nos leitores operários, camponeses, estudantes e na intelectualidade progressista. Assim tem mantido inalterada sua linha editorial radicalmente antagônica à imprensa reacionária e vendida aos interesses das classes dominantes e do imperialismo.
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