Liga Operária condena arrocho salarial e entrega do orçamento a banqueiros

Os operários denunciam que o governo manobra as fórmulas de cálculo do salário para manter o valor miserável.

Liga Operária condena arrocho salarial e entrega do orçamento a banqueiros

Os operários denunciam que o governo manobra as fórmulas de cálculo do salário para manter o valor miserável.

A Liga Operária condenou, em um importante panfleto publicado no dia 1° de janeiro de 2025, o arrocho salarial promovido pelo governo de Luiz Inácio (PT) a serviço das classes dominantes. O panfleto foi publicado no portal da entidade, disponível neste link.

Os operários denunciam que o governo manobra as fórmulas de cálculo do salário para manter o valor miserável. Exemplo é que o governo ignora os cálculos de salário mínimo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), apesar de Luiz Inácio ter defendido que o salário deveria seguir esse valor nas épocas em que era um sindicalista já vendido.

A Liga Operária denunciou também denunciou a limitação do salário mínimo às regras do arcabouço fiscal. A entidade condena que, mesmo antes da regra, o governo já não obedecia o cálculo do salário mínimo, impondo um aumento abaixo da soma do índice anual de inflação até novembro (INPC) com o resultado do avanço do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes.

“Não só rebaixou o índice para 7,5%, como estabeleceu uma nova fórmula para a correção do salário mínimo, que ao invés de ser corrigido, pela soma do resultado do índice anual de inflação até novembro – INPC do ano anterior com o resultado do avanço do PIB de dois anos antes: irá crescer entre 0,6% a 2,5% acima da inflação, até 2030 a depender do PIB no ano anterior”, condena o movimento.

A nota do movimento conclui com com uma importante convocação à luta: “É tarefa de toda a massa trabalhadora se unificar para destruir os inimigos comuns, sem pestanejar e não cair nas garras de uma extrema-direita que se alçou ao poder, justamente usando o vácuo deixado por essa ‘esquerda’ eleitoreira, conciliadora, que apregoa o que não pode cumprir dentro de uma política podre, criada pelo imperialismo e levada a cabo pela grande burguesia e o latifúndio, pois o poder deve emanar das mãos do povo, porém esse não virá de promessas, mas de muita luta e para alcança-lo, a classe deve buscar formas de se organizar, criando Comitês de Defesa do Povo e inicia-lo exercitando na preparação de uma Greve Geral de Resistência Nacional”.

A revolta é justificada “pois o que vimos nesse final de 2024, foi o governo enchendo as burras dos banqueiros e dos especuladores financeiros com 44% do Orçamento Geral da União para 2025 e para garantir que não houvesse surpresas, só em dezembro, injetou R$8,1 bilhões de real no Congresso, para que esses assegurassem o ‘apoio político’ em seus projetos prioritários, como o arcabouço fiscal’, porém, o próprio Supremo Tribunal Federal – STF, através do Ministro Flávio Dino, questionou as irregularidades dessa manobra.”

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