Liga Operária lança nota de solidariedade irrestrita ao AND, condenando banimento do canal

Foto: Liga Operária

Liga Operária lança nota de solidariedade irrestrita ao AND, condenando banimento do canal

Reproduzimos na íntegra a nota emitida pela organização classista Liga Operária no dia de hoje (22/1). A nota pode também ser lida pelo portal oficial da Liga Operária na internet. 

Nota de solidariedade da Liga Operária ao jornal A Nova Democracia.

“A Liga Operária expressa sua irrestrita solidariedade ao jornal democratico-revolucionário e anti-imperialista A Nova Democracia.

Denunciamos a perseguição do monopólio imperialista Google, responsável pelo Youtube, por ter banido o canal do AND nessa plataforma no dia 15/01/2025.

Nos somamos aos inúmeros democratas, entidades, movimentos populares e veículos de imprensa na denúncia do banimento arbitrário e censura da página do jornal no YouTube.

O início da presente cruzada reacionária se deu, um dia antes, 14/01, quando o Youtube desmonetizou o canal do jornal se valendo da argumentação mentirosa de  que o AND viola a “Política contra organizações extremistas ou criminosas violentas”.

O Google/YouTube fazem essas acusações caluniosas e impõem sua censura ilegal contra o direito democrático de liberdade de imprensa, afirmando cinicamente que “não é permitido publicar no YouTube conteúdo que apoie, promova ou ajude organizações criminosas ou extremistas violentas. Essas entidades não podem usar o YouTube para nenhuma finalidade, incluindo recrutamento.”

Com essas palavras os magnatas desses monopólios confessam o objetivo e o caráter político e ideológico de sua ação ilegal e violenta.

O canal do AND no YouTube foi banido devido a sua cobertura diária, desde o início do Dilúvio de Al-Aqsa no dia 07 de outubro, particularmente por meio de seu programa jornalístico “Plantão Palestina” , até então, difundido por essa plataforma de vídeos.

Desde sua primeira edição em 2002, o jornal A Nova Democracia se comprometeu a denunciar os crimes e ataques perpetuados pelos imperialistas nos países coloniais e semicoloniais em luta contra o imperialismo.

Se contrapondo a contrapropaganda mentirosa sionista, desde sua primeira edição, contando a verdadeira história da formação da entidade colonialista, supremacista, racista e de apartheid “Israel”, que atua como ponta de lança da potência hegemônica única, Estados Unidos e outras potências imperialistas do “ocidente”. O AND sempre defendeu (e segue defendendo), abertamente, o direito à autodeterminação e a luta de libertação nacional do povo palestino, dos povos do Oriente Médio e de todo o mundo, seguindo sua linha editorial internacionalista e anti-imperialista.

Trata-se de um ataque combinado e articulado pelo lobby sionista/Israel,que, por medo e ódio de classe, censurou e mandou retirar da plataforma o canal do AND, que trazia notícias diárias da Resistência Nacional Palestina e os crimes da entidade sionista de “Israel” em  meio ao genocídio em curso na Palestina.

Repudiamos essa ação de censura à liberdade de imprensa e criminalização da luta dos povos. A rebelião se justifica, e os povos do mundo têm direito à sua autodeterminação e libertação nacional e social. Propagandear essas lutas é um direito que não pode ser classificado como  “terrorismo”!

Não leia, não leia, jornal da burguesia: leia o jornal A Nova Democracia!

Viva a imprensa popular e democrática!

A Palestina é nosso país, juntos triunfaremos!

Liga Operária, 22 de Janeiro.

Belo Horizonte”

Entenda o ocorrido

O canal do jornal A Nova Democracia, que realizava diariamente o Plantão Palestina, foi acusado de “publicar no Youtube conteúdo que apoie, promova ou ajude organizações criminosas ou extremistas violentas”.

AND, em matéria publicada denunciando a censura de seu canal, afirmou sobre o ocorrido: “Para a Redação de AND, só é possível supôr que o Youtube considere a histórica cobertura de nossa tribuna sobre a guerra camponesa revolucionária travada nos rincões do Brasil, na qual os camponeses, indígenas e quilombolas enfrentam com audácia os crimes dos bandos paramilitares do latifúndio (como na cobertura da luta camponesa nos Acampamentos Manoel Ribeiro e Tiago Campin dos Santos, em 2021 e 2022, ou da luta dos Guarani-Kaiowá em Douradina, em 2024) como uma violação das diretrizes reacionárias; ou, da mesma forma, que a plataforma considere como violação das diretrizes sionistas a cobertura, por AND, da guerra de libertação nacional do povo palestino, cobertura que sempre contou com a transmissão de vídeos da Resistência Nacional Palestina, em que os guerrilheiros árabes varrem a ocupação sionista de seus territórios com ousadas ações militares.”.

Ao longo das últimas duas décadas, o jornal A Nova Democracia tem se sustentado nos leitores operários, camponeses, estudantes e na intelectualidade progressista. Assim tem mantido inalterada sua linha editorial radicalmente antagônica à imprensa reacionária e vendida aos interesses das classes dominantes e do imperialismo.
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