Operários, camponeses, mulheres e juventude celebram o 1o de Maio em B. Horizonte. Foto: Reprodução
A Liga Operária divulgou um boletim por ocasião do dia 1º de maio, dia do Internacionalismo Proletário. No documento, o movimento saúda o proletariado internacional, as massas populares de todo o mundo e os povos das nações oprimidas que estão em luta contra os invasores a serviço das superpotências imperialistas, principalmente o caso das massas ucranianas. A Liga Operária também expôs a necessidade de fortalecer a aliança operário-camponesa, apoiando a Revolução Agrária, com o objetivo de destruir o latifúndio e entregar terras aos camponeses.
Também foram dirigidas saudações proletárias para as massas organizadas e dirigidas por vanguardas proletárias, como nos casos das Guerras Populares em curso no Peru, Índia, Turquia e Filipinas. As lutas de Libertação Nacional na Palestina, Ucrânia, Síria, Iraque, norte da África e em todo Oriente Médio também receberam saudações, bem como a luta do proletariado dentro dos países imperialistas.
No caso do Brasil, a Liga Operária saudou a luta dos operários, camponeses, indígenas, quilombolas, intelectuais honestos, funcionários públicos, mulheres, anciãos do povo e jovens que lutam contra o jugo do latifúndio, da grande burguesia e do imperialismo, principalmente ianque.
A organização operária saudou também as massas e dirigentes dos Comitês Sanitários de Defesa Popular que, durante a pandemia, lutaram de forma independente para salvar vidas de trabalhadores, frente ao genocídio mascarado de negligência, promovido pelo governo militar de Bolsonaro/generais. A organização aponta que esta é a prova de que o povo é plenamente capaz de se organizar para garantir seus interesses, sem depender do velho Estado burguês-latifundiário para nada.
O documento também denunciou a vergonhosa conciliação e pleitos eleitorais. Os operários brasileiros da Liga apontam que em todo o mundo e particularmente no Brasil “oportunistas e pelegos chamam as massas a resolverem seus problemas através da farsa eleitoral, enquanto fazem as mais repugnantes alianças com notórios reacionários. Buscam dividir a classe, minar sua combatividade e independência”.