O vigarista Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu o governador assassino e terrorista Cláudio Castro (PL) de vaias em evento no Rio de Janeiro, no dia 10 de julho. Castro estava sendo rechaçado pelos crimes recentes contra o povo, de uma chacina e o assassinato de um jovem de 13 anos pela Polícia Militar (PM), da qual o governador é comandante em chefe. Luiz Inácio o amparou, afirmando que “a eleição acabou” e apontando para o fim de supostos antagonismos.
Além da sua defesa moral, o oportunista comprometeu-se em enviar R$ 3,2 bi ao governo assassino e terrorista. Os fatos ocorreram no evento de lançamento do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O governo federal já havia anunciado R$ 112 milhões à “segurança pública” do Rio de Janeiro, verba que será utilizada no aparato de repressão contra o povo (compra de novas viaturas, armas, drones e sistemas de monitoramento). Castro é responsável por três das cinco maiores chacinas policiais do estado.
“O governador do Rio foi meu adversário nas eleições, mas agora acabou. É com ele que precisamos fazer acordo”, disse Luiz Inácio, agradecendo a visita do governador a Brasília para “discutir projetos para o Rio de Janeiro”. Luiz Inácio, por outro lado, não condenou os massacres contra o povo preto e pobre – a chacina na Penha, que deixou 10 mortos no dia 02/08, e o assassinato de três jovens no fim de semana de 5 e 6 de agosto (entre eles um jovem de 13 anos na Cidade de Deus).
Enquanto isso, no estado governado pelo PT, a Bahia de Jerônimo Rodrigues, subiu para 32 o número de assassinatos em operações policiais somente na primeira semana do mês de agosto. O genocídio contra o povo prossegue, seja em São Paulo de Tarcísio de Freitas, seja na Bahia do PT, seja no Rio de Claúdio Castro. Trata-se, efetivamente, o massacre do povo preto e pobre, de uma política de Estado, que cada governo assume e dá continuidade, independente da sigla.