Durante a manhã deste 1º de maio, centenas de trabalhadores rurais, servidores públicos, profissionais liberais, professores, desempregados e estudantes tomaram as ruas do Maranhão sob a bandeira dos Fóruns e Redes de Cidadania.
Foram mobilizados e organizados atos em todo Maranhão que reuniram mais de 1500 trabalhadores para denunciar nas ruas o golpe que jogou no abismo os direitos e a riqueza do povo.
Os atos aconteceram em mais de 10 municípios: São Bernardo, Santa Quitéria, Chapadinha, Urbano Santos, Belagua, Vargem Grande, Presidente Vargas, Itapecuru Mirim, Santa Rita, Anajatuba, Arari, Cantanhede e São Mateus.
“Os trabalhadores brasileiros sentem na pele o peso da exploração do capital e após a reforma trabalhista do golpista Michel Temer as condições de trabalho ficaram muito piores. O desemprego é crescente e ja chega a quase 14 milhões de desempregados. Pior fica quando os dados revelam que além do desemprego o endividamento também é o maior da história. Não cansaremos de lutar e de marchar enquanto o povo não for livre e verdadeiramente soberano nesse país.” declarou um militante durante as exitosas agitações.
Marcha na cidade de São Mateus
Ocupação da BR 222 em Arari
Comunidades em Arari (MA) interditam a BR 222 em ato realizado no Dia do Trabalhador e da Trabalhadora.
Após a marcha que percorreu o caminho do centro da cidade até a primeira comunidade localizada na BR 222, o grupo de manifestantes, em sua maioria lavradores, bloquearam a rodovia em protesto contra o Golpe de Estado em marcha que assola nosso país.
Resposta à campanha ‘O Brasil que você quer para o futuro’ do monopólio da Rede Globo:
Durante as mobilizações os camponeses gravaram um vídeo em resposta à tacanha campanha movida pelo monopólio de imprensa, cuja real intenção o professor Fausto Arruda bem denunciou na edição nº 208 de AND: ” a intenção é gerar uma pauta liberal para que os candidatos se comprometam com ela durante a campanha eleitoral e, ao mesmo tempo, conclamar o eleitorado e comprometê-lo com a realização de mais uma farsa eleitoral, tentando postergar o fim da velha ordem.”