MA: Manifestantes realizam ato e panfletagem contra a escala 6×1

Os manifestantes denunciaram as condições de trabalho impostas e entoaram palavras de ordem contra o empresário Wilson Mateus, dono da rede, encerrando o protesto ao som da palavra de ordem: "Wilson Mateus, o que que há? O trabalhador precisa descansar!"
Foto: Correspondente local.

MA: Manifestantes realizam ato e panfletagem contra a escala 6×1

Os manifestantes denunciaram as condições de trabalho impostas e entoaram palavras de ordem contra o empresário Wilson Mateus, dono da rede, encerrando o protesto ao som da palavra de ordem: "Wilson Mateus, o que que há? O trabalhador precisa descansar!"

Na manhã da última terça-feira (25/2), manifestantes de diversas organizações, como o Coletivo Estudantil Filhos do Povo – CEFP e Movimento pela Vida Além do Trabalho – VAT,  participaram ativamente de um ato público em São Luís, onde realizaram panfletagem contra a escala de trabalho 6×1. O protesto ocorreu no bairro João Paulo, região com centenas de lojas e mercearias, onde trabalham nessa escala uma expressiva quantidade de massas proletarizadas.

O ato foi organizado por entidades sindicais, movimentos populares e coletivos estudantis e teve forte adesão dos trabalhadores e moradores da região, que demonstraram apoio à pauta e reivindicaram mobilizações mais incisivas, como bloqueios de pontes e rodovias. Muitos também aproveitaram a oportunidade para relatar as dificuldades enfrentadas no dia a dia, agravadas pelo aumento do custo da cesta básica e das despesas essenciais.

Ao final da manifestação, os participantes se concentraram em frente ao Supermercado Mateus, reconhecido monopólio que adere à exaustiva escala 6×1. Os trabalhadores desta rede de supermercados têm lutado nos últimos meses, em meio a várias dificuldades, para garantir seus direitos com manifestações e paralisações no local de trabalho – a exemplo do protesto frente ao Mateus no bairro Cohama, que ocorreu no dia 6 de dezembro do ano passado. Os manifestantes denunciaram as condições de trabalho impostas e entoaram palavras de ordem contra o empresário Wilson Mateus, dono da rede, encerrando o protesto ao som da palavra de ordem: “Wilson Mateus, o que que há? O trabalhador precisa descansar!”

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